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Impotência Sexual e Disfunção Erétil


Em que consiste a disfunção erétil?
Para o indivíduo ser considerado impotente, precisa manifestar disfunção erétil permanente. Uma falha ocasional de ereção, que pode acontecer com todos os homens. Por outro lado, quando se fala em impotência sexual, muitas vezes estamos nos referindo a outras manifestações da sexualidade masculina que nada têm a ver com a ereção, como a falta de desejo ou de orgasmo e a ejaculação precoce ou retardada. Por isso, o termo impotência sexual, na literatura, foi substituído por disfunção erétil quando significa a incapacidade de conseguir ereção satisfatória para o ato sexual.

A disfunção erétil atinge que universo de homens?
Estima-se que, em âmbito mundial, uma população em torno de 155 milhões de homens apresentem disfunção erétil. No Brasil, calcula-se que os casos atinjam 10 milhões de homens.
Considerando-se a população adulta acima de 18 anos, estima-se, ainda, que 52% dos homens apresentarão algum grau de disfunção erétil: 10% representam os casos graves; 25%, os de disfunção moderada e 17%, os de disfunção mínima.
Mesmo assim, o termo disfunção erétil continua impreciso e contraditório. Deveria ser disfunção sexual. Quando se pergunta a um indivíduo sobre sua sexualidade, pergunta-se sobre ereção satisfatória ou não e sobre a qualidade da relação sexual. Para analisar o problema, mistura-se um pouco da epidemiologia com a avaliação emocional emitida pelo paciente. 

Quais são as principais causas dessa disfunção?
Há quatro causas principais. A mais importante é a emocional e atinge 70% dos homens. Os 30% restantes apresentam uma disfunção orgânica que pode ser vascular de origem arterial, hormonal e, em pequeno número, resultado de alterações na anatomia do pênis, como ocorre na doença de Peroni.

O que se entende por causas emocionais da disfunção erétil?
A disfunção erétil não envolve apenas o pênis. Quando se estuda esse órgão, deve-se pensar sempre nele e na pessoa que o comanda, na vagina que está a sua frente e na pessoa que comanda essa vagina. A relação entre pênis e ereção subentende um envolvimento entre pessoas. Daí, a grande dificuldade para determinar o diagnóstico. Sexualidade não é doença, é disfunção. Se o indivíduo quebra uma perna, o ortopedista avalia a fratura e trata daquela perna independentemente do que o paciente esteja pensando ou sentindo. Na sexualidade, ao contrário, o enfoque tem de ser emocional, porque o pênis faz parte do relacionamento íntimo entre duas pessoas. É de extrema importância estabelecer se ele funciona mal e compromete a relação, ou se funciona mal porque a relação já está comprometida. Como já disse, em 70% dos casos de disfunção erétil, a emoção está envolvida na causa. É impossível, por exemplo, manter a ereção se o casal for surpreendido por ladrões, pois o medo libera substâncias (adrenalina) que bloqueiam o estímulo sexual. Se o indivíduo atravessa um mau momento na vida, não se pode exigir que tenha bom desempenho eretivo.

Quais as causas emocionais mais importantes?
A ansiedade encabeça a lista das causas emocionais que bloqueiam o mecanismo da ereção. Pode ser provocada pelo medo de falhar pela segunda vez ou pela inibição ou alvoroço diante de uma parceira que desperte atenção especial. A frase - “Você é muita areia para o meu caminhãozinho!” – elucida essa situação que, em geral, não ocorre com a companheira que pode até ser mais bonita e sedutora.
Outra causa importante é a falta de controle ejaculatório. O medo de ejacular depressa demais, de não dar prazer à parceira, de não conseguir a penetração que considera ideal, cria tanta ansiedade que ele falha durante o ato sexual.

Qual a influência do estresse a que está submetido o homem moderno?
O estresse do cotidiano, a falta de dinheiro no banco e o cigarro, por exemplo, são fatores que pesam no desempenho sexual do homem contemporâneo. Fala-se muito como as pessoas deveriam portar-se para estimular o desejo. Como pedir a um homem ou a uma mulher cujo dinheiro não chega para pagar as contas do mês que estejam dispostos a criar um clima e colocar um disco romântico na vitrola? O ideal seria transformar o ambiente e a rotina familiares, mas isso não é tarefa fácil.
 
Há algum método para separar os casos emocionais dos orgânicos?
Há dados importantes a considerar. Estudos realizados pelo Instituto H. Ellis evidenciam que os homens procuram ajuda, em média, só 4 anos depois que o problema começou a manifestar-se. Isso demonstra como é difícil vencer a inibição e procurar um médico para tratar do assunto. Em comum, a história é sempre longa, mas com aspectos distintos.
No entanto, há aqueles que, apesar dos inúmeros insucessos, continuam tentando. Embora o pênis não corresponda, não se entregam, o que sugere a possibilidade de um componente orgânico. Existem, ainda, aqueles que desistiram de tentar. A última relação ocorreu há bastante tempo. Um comprometimento da ereção desse tipo é difícil de entender especialmente se considerarmos o mecanismo involuntário e constante das ereções noturnas indispensável para a manutenção saudável do sistema.
Durante certo período, imaginou-se que, se havia ereção noturna, a emoção era a responsável pelo mau funcionamento do pênis em vigília. Hoje, sabe-se que a doença arterial, por exemplo, pode impedir que o sangue chegue em volume adequado ao pênis. À noite, com o indivíduo mais relaxado, o fluxo sanguíneo é suficiente para provocar ereção o que não acontece quando a resposta sexual exige presteza. Portanto, ereção noturna não garante a integridade do mecanismo da ereção.

Por que os homens com dificuldade de ereção hesitam em procurar ajuda?
A resistência parte do próprio indivíduo. É muito fácil procurar o médico para queixar-se de falta de ar, tosse ou dores no estômago. Admitir, porém, sua impossibilidade de manter relações sexuais é algo custoso e deprimente. Em geral, os homens só tomam a iniciativa estimulados pela parceira que nem sempre os acompanha ao consultório, mas é quem marca a primeira consulta. Eles cedem porque a relação está em jogo. A suspeita, por parte da mulher, de que haja um envolvimento extraconjugal ou sua suposição de ter-se tornado menos atraente e sedutora muitas vezes contaminam o relacionamento do casal.

Até que idade o homem pode estar ativo sexualmente?
Sexualidade não tem padrão. Basta lembrar que, em férias, as pessoas transam mais. Os parceiros não mudaram; mudaram o ambiente e o perfil da libido. Nessa hora, percebe-se que a sexualidade varia de instante para instante, de pessoa para pessoa, depende do relacionamento interpessoal e faz parte da qualidade de vida do ser humano. Por isso, seria temerário caracterizar procedimentos, ditos normais, nesse campo. Grosso modo, o envelhecimento não traz consigo a perda da ereção nem da sexualidade. Entretanto, elas variam de acordo com a postura de cada indivíduo perante a vida. Um homem de 90 anos pode ter atividade sexual satisfatória com ereção, se estiver saudável, otimista e bem disposto. Essa capacidade, porém, estará ausente naqueles que, apesar de mais novos, estejam deprimidos ou doentes.

Qual o tratamento empregado em caso de disfunção erétil?
É importante que o indivíduo busque acompanhamento médico para que as causas dessa disfunção sejam delineadas e sanadas, pois as causas podem ser tanto emocionais quanto orgânicas. Dependendo dos fatores evidenciados, o tratamento pode variar desde acompanhamento psicoterapêutico para controlar a carga emocional até a utilização de medicamentos que estimulam uma ereção mais rápida e duradoura. 

Liberte-se, procure um especialista e não use medicamentos sem prescrição médica!  





Fonte: http://www.drauziovarella.com.br
Entrevistado: José Mário Reis é cirurgião vascular, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Impotência e um dos pioneiros a estudar a impotência sexual masculina no Brasil.




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Osteoporose

O que é osteoporose?
É uma doença óssea caracterizada pela diminuição da quantidade de osso e desestruturação da sua microarquitetura levando a um estado de fragilidade em que podem ocorrer fraturas após traumas mínimos. É considerada um grave problema de saúde pública, sendo uma das mais importantes doenças associadas com o envelhecimento.
Estima-se que mundialmente 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens acima da idade dos 50 tem osteoporose. Ela é responsável por milhões de fraturas anualmente, a maioria envolvendo vértebras lombares, quadril e punho. 



         Corte de osso do colo do fêmur

Normal com Osteoporose

Como se desenvolve a osteoporose?
O osso está em constante processo de remodelamento ósseo, ou seja, degradação com posterior síntese de um osso novo, com a finalidade de substituir células velhas por novas (o que ocorre em todos tecidos), além de renovar as reservas de cálcio. 
Até aproximadamente os 30 anos de idade, a quantidade de osso reabsorvido e reposto é igual. A partir daí, inicia-se um lento balanço negativo, onde a degradação de osso é maior que a reposição, provocando discreta perda de massa óssea.
Duas são as formas clássicas de Osteoporose: a fisiológica ou primária e outra, secundária, geralmente causada por outras doenças.

A forma primária da osteoporose classifica-se em:
  • Tipo I : de alta reabsorção óssea, decorrente de uma atividade osteoclástica (degradação óssea) acelerada - a osteoporose pós menopausa, geralmente apresentada por mulheres mais jovens, a partir dos 50 anos.
  • Tipo II : de reabsorção óssea normal ou ligeiramente aumentada, associada a uma atividade osteoblástica (síntese óssea) diminuída, com formação óssea diminuída - a osteoporose senil ou de involução, mais frequente nas mulheres mais idosas, a partir dos 70 anos, e também no homem.
Em decorrência deste fato podem ocorrer fraturas, não apenas na coluna vertebral, como também na pelve, ossos longos, costelas, quadril e punho.  

A forma secundária está associada a uma grande variedade de condições  patológicas adversas que acarretam, em sua evolução, distúrbios na absorção intestinal de cálcio, diminuição precoce nos níveis de estrogeno (hipoestrogenismo), perda de massa muscular, diminuição da atividade do sistema enzimático citocromo P450, baixa absorção e metabolização da vitamina D. São causas de osteoporose secundária as enfermidades do sistema endócrino , o câncer (metástases, mieloma múltiplo), as doenças inflamatórias crônicas intestinais, a ingestão de alguns medicamentos (heparina, corticosteróides, lítio, cádmio, metotrexate, hidantoinatos e gardenal), as doenças renais crônicas, a síndrome de má absorção e a baixa ingestão de cálcio.

Alguns fatores de risco para a osteoporose
- História familiar
- Baixa estatura
- Baixa ingesta de cálcio
- Sedentarismo 
- Menopausa precoce sem reposição hormonal
- Primeira menstruação tardia
- Retirada cirúrgica de ovários sem reposição hormonal

Sintomas
A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas. Se não forem feitos exames sanguíneos e de massa óssea, é percebida apenas quando surgem as primeiras fraturas, acompanhadas de dores agudas. A osteoporose pode, também, provocar deformidades e reduzir a estatura do doente.


Prevenção
  • Fazer exercícios físicos regularmente: os exercícios resistidos são os mais recomendados;
  • Dieta com alimentos ricos em cálcio (como leite e derivados), verduras (como brócolis e repolho), camarão, salmão e ostras.
  • A reposição hormonal de estrógeno em mulheres durante e após o climatério consegue evitar a osteoporose.
Tratamento
O tratamento da osteoporose pode ser feito pela administração de medicamentos estimulantes da formação óssea, reposição hormonal, dieta rica em cálcio, vitamina D3 e/ou terapêutica combinada, devidamente prescritos pelo médico, a depender da evolução da doença e das características de cada organismo. 


Fonte: http://www.osteoprotecao.com.br
http://www.abcdasaude.com.br

Câncer de Próstata

A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno com a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto como pode-se evidenciar na figura ao lado. 
A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. A função da próstata é produzir parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozóides, liberado durante o ato sexual.


No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Além disso, a mortalidade causada por esta patologia é alta: segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2008 ocorreram 11,955 óbitos. Essa elevada taxa ocorre em virtude do retardo do diagnóstico, fato que favorece a ocorrência de tumores com alta capacidade biológica de invasão local e de disseminação para outros órgãos, formando as metástases. 

Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A grande maioria, porém, cresce de forma tão lenta (leva cerca de 15 anos para atingir 1 cm³ ) que não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem.





Sintomas
Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou a noite). Na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.

Fatores de Risco
Os antecedentes familiares têm particular importância, pois elevam o risco em três vezes ou mais para os descendentes de doentes de câncer de próstata. Quanto aos fatores ambientais, existem muitas relações possíveis, entre as quais com substâncias químicas utilizadas na indústria de fertilizantes, ferro, cromo, cádmio, borracha e chumbo, sem que no entanto tenha sido comprovada até hoje a correlação entre esses fatores e uma maior incidência do câncer de próstata.
Dietas ricas em gordura animal podem aumentar as taxas de androgênios e estrogênios e relacionar-se com o aumento dos tumores da próstata. Há evidências de que a ingestão de carne vermelha, leite e derivados ativa a produção de testosterona (hormônio masculino), podendo favorecer o aparecimento do câncer em quem tem predisposição. Portanto, o consumo moderado desses alimentos pode retardar o surgimento de um tumor. 
Outro elemento de risco é o uso indiscriminado de adesivos cutâneos, injeções e pílulas de testosterona. O hormônio sintético vem sendo utilizado como panacéia para problemas que surgem com a idade, tais como a diminuição da libido e a perda de massa muscular. Sem orientação médica, esses artifícios podem causar estragos irreversíveis não só na próstata.

Diagnóstico
A detecção do câncer de próstata é feita pelo exame clínico (toque retal) e da dosagem de substâncias produzidas pela próstata: a fração prostática da fosfatase ácida (FAP) e o antígeno prostático específico (PSA, sigla em inglês), que podem sugerir a existência da doença e indicarem a realização de ultra-sonografia pélvica (ou prostática trans-retal se disponível). 
O resultado da ultrassonografia, por sua vez, poderá mostrar a necessidade de biópsia prostática transretal. O diagnóstico de certeza do câncer é feito pelo estudo histopatológico do tecido obtido pela biópsia da próstata. O relatório obtido deve informar sobre a provável taxa de crescimento do tumor e sua tendência à disseminação, além de ajudar na determinação do melhor tratamento para o paciente.
O retardo do diagnóstico prende-se a diversos fatores: a falta de informação da população leiga, que mantém crenças ultrapassadas e negativas sobre o câncer e seu prognóstico; a falta de alerta dos profissionais da saúde para o diagnóstico precoce dos casos; o preconceito contra o câncer e contra o toque retal; dentre outros.
É importante saber que, na maioria, das vezes, o aumento prostático é devido a doenças benignas e não ao câncer. Mas, se houver câncer de próstata, é fundamental que o diagnóstico seja feito no início da doença, quando a cura é possível. 

Tratamento
Para doença localizada, cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento de eleição é a terapia hormonal.

É importante lembrar que a escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após discutir os riscos e benefícios do tratamento com o seu médico. 

Prevenção
Já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não-transmissíveis. Nesse sentido, outros hábitos saudáveis também são recomendados, como fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.
A idade é um fator de risco importante para o câncer de próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos.



Exame de Toque Retal 


O homem pode se proteger do câncer de próstata indo ao médico regularmente para o exame de toque retal, mesmo que esteja se sentindo bem e não apresente problemas urinários. 
O toque retal é um exame indolor e permite que o médico, introduzindo um dedo através do ânus do homem, apalpe a parte interna do reto e a próstata, como ilustra a figura ao lado, permitindo detectar nódulos pequenos e avaliar a extensão local da doença. Sua realização periódica é a melhor forma de se reduzir a mortalidade por câncer de próstata.


Homens de 50 a 70 anos de idade devem procurar o médico anualmente e submeter-se ao exame físico, que inclui o toque retal e ao exame de sangue de dosagem do antígeno prostático específico (PSA). Os homens entre 40 e 50 anos de idade devem seguir as mesmas recomendações quando houver história familiar de câncer de próstata. 




Previna-se, consulte um médico!


Fonte: Instituto Nacional do Câncer (INCA) e Revista Saúde em Movimento.

Cocaína: os perigos do pó branco'

A adesão mundial aos produtos à base de coca põe hoje a tônica sobre o alastramento do consumo de cocaína. Pequenas doses dos produtos à base da folha de coca e consequentes efeitos geram vários agravos à saúde, podendo levar o indivíduo viciado à morte. Nem todas as pessoas reagem da mesma maneira a esses efeitos, e assim se explica porque alguns caem presa fácil da dependência da cocaína. 

Pó branco
A cocaína apresenta-se em pó, cristalino e de cor branca com efeitos anestésicos e cujo uso continuado, pode causar outros efeitos indejados como dependência, hipertensão arterial e distúrbios psiquiátricos
Para se obter 1 kg de cocaína, são necessários cerca de 700 kg de folhas de coca. A coca é uma planta que cresce naturalmente na América Latina, particularmente na região dos Andes. Consumida há centenas de anos pelos povos ameríndios, hoje as suas folhas continuam a ser mascadas pelos índios, que assim combatem a fome, o cansaço e até a sede, além do uso terapêutico. 
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Plantação de Coca

Como se consegue obter a cocaína?
A cocaína é sintetizada a partir de processos que envolvem vários poluentes. Inicialmente e de forma rústica, as folhas de coca são colocadas em buracos no solo onde se deita óleo de parafina, para proceder à maceração das folhas. 

Numa segunda fase, as folhas são colocadas num novo recipiente com ácido sulfúrico, de modo a poder obter-se o sulfato de cocaína. Depois, a sua decantação resulta numa pasta base a partir da qual se precipita a cocaína com o auxílio de acetona ou outra substância usada na sua dissolução. Para que seja considerada cocaína pura, os solventes são eliminados na totalidade, ficando esta sem qualquer odor.
Para a distribuição da cocaína pelos consumidores: mistura-se diversas substâncias, de modo não só a incrementar as margens de lucro dos traficantes, como ainda a preparar a sua deslocação dos laboratórios improvisados até ao consumidor final. Usam-se, então, cimento branco, pó de talco, pó de vidro, ácido acetilsalicílico, dentre outros tóxicos...
É aqui que reside o segundo grau de perigosidade do uso e consumo da cocaína: na maior partes das vezes, essa droga nunca chega ao consumidor final pura para consumo, mas sim uma mescla química altamente tóxica para o corpo humano.

O consumo de cocaína
Existem várias possibilidades para consumir cocaína: desde a inalação do seu pó através de um tubo pelas narinas, até à injecção directa nas veias, com o auxílio de seringas; o que eleva consideravelmente o risco de uma parada cardíaca irreversível, causada por uma
overdose.
Os perigos da sua utilização nasal também são elevados. As células epiteliais e outros tecidos das fossas nasais são seriamente danificados, podendo isso conduzir à necrose, isto é, morte celular pela ação da cocaína nessas células nasais. 

Uma vez entrada a cocaína no organismo, este irá, através do fígado, proceder à  metabolização e eliminação dessa substância como forma de desentoxicar o organismo. Nessa ocasião a cocaína pode gerar danos hepáticos sérios com risco de comprometer a atividade deste órgão.
 
Neurobiologia da cocaína
A cocaína entra no cérebro provocando uma desregulação química em estruturas microscópicas nos condutores energéticos, tais como a sinapse. Uma sinapse é o espaço existente entre dois neurônios onde ocorre a transmissão de impulsos nervosos de um neurônio para o outro através da liberação de substâncias (neuromediadores) , as quais favorecem essa transmissão de impulsos. 
Ao se consomir cocaína, há o aumento da concentração dos neurotransmissores dopamina e noradrenalina no espaço sináptico, aumentando também a duração do efeito desses neuromediadores.  
Quando isto acontece, uma série de sequências biológicas são desencadeadas: aumento da contração e frequência cardíaca e tensão arterial, o raciocínio é melhorado e incrementado, a clareza do pensamento torna-se mais aguda, a sensibilidade à dor diminui. Este conjunto de respostas biológicas permitem à pessoa sentir-se mais apta para reagir a uma situação de stresse agudo, pois a sua consciência, destreza, acuidade ou resistência aumentam.
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Este estado de “alerta” do organismo conduz ao prazer, a um sentimento de mente desobstruída, libertação associado a sensação de invencibilidade e sucesso.
O problema é que ocorre a habituação do cérebro à presença da cocaína, o qual passa a depender dela para vivenciar essas sensações descritas. Isto provoca cada vez mais “alheamento” perante a realidade (social, como amigos, familiares) levando a pessoa a viver cada vez menos com emoções naturais. O que lhe passa a interessar é diminuir o tempo entre a toma de doses. Inicia-se então o duro caminho da procura das doses, em que todos os meios passam a valer para atingir esse objetivo. É a degradação acelerada do indivíduo, presa da cocaína.

Efeitos da cocaína em altas doses e a longo prazo  
Os efeitos, em altas doses, são: convulsões, depressão neuronal, alucinações, paranóia, taquicardia, mãos e pés adormecidos, depressão do centro neuronal respiratório, depressão vasomotora e até mesmo coma e morte em uma overdose. Além disso, a cocaína pode causar malformações e atrofia do cérebro e malformações dos membros na criança se usada durante a gravidez. 
 

Efeitos a longo prazo:
http://www.cerebromente.org.br
  • Perda de memória
  • Perda da capacidade de concentração mental
  • Perda da capacidade analítica.
  • Falta de ar permanente, trauma pulmonar, dores torácicas
  • Destruição total do septo nasal (se inalada)
  • Hemorragias cerebrais e destruição neuronal
  • Perda de peso até níveis de desnutrição
  • Dores de cabeça
  • Desmaios
  • Distúrbios dos nervos periféricos  ("sensação do corpo ser percorrido por insetos")

 


Fontes: Revista Saúde e Lar;  Flávia Campos Bahls, Saint-Clair Bahls; Cocaína: origens, passado e presente; Interação em Psicologia, 2002, 6(2), p. 177-181.

 

 

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Evite a Desidratação

Em geral, eliminamos cerca de 2,5 litros de água por dia através das fezes, do suor, da urina, da respiração, dentre outros. Para que o corpo desempenhe suas funções normais é necessário ingerir água e electrólitos, caso contrário ocorre um desequilíbrio fisiológico devido a carência de água no organismo. 
A desidratação ocorre quando a relação entre a ingestão e a eliminação de água fica desequilibrada, havendo mais perda de água do que ingestão. Ou seja, se gastamos grande quantidade do líquido, essa reposição deverá ser proporcional.
No Verão, a desidratação é mais comum pelo aumento do suor provocado pelo calor, além da maior incidência de diarreia por infecções gastrointestinais.
Dessa forma, é importante identificar os sintomas de uma desidratação leve e a desidratação grave para podermos prevenir ou tratar esse problema . 

Para prevenir ou para tratar a desidratação siga estes passos:
Beba sempre quantidades generosas de água. A recomendação em dias quentes é de cerca de dois litros por dia.
Não se esqueça de beber água ou sucos de fruta, naturais, quando for praticar exercícios físicos leves ou intensos.
Lave e armazene os alimentos de forma adequada para evitar contaminação, vômitos e diarreias.
Evite expor-se ao sol em horários em que os raios ultravioletas estão mais fortes, entre as 10 horas da manhã e 15 horas da tarde.
Vista roupas leves.
Em caso inicial de desidratação, o soro caseiro pode ser utilizado.
Se mesmo tomando as devidas providências o quadro não melhorar, o serviço médico deverá ser procurado para que sejam tomadas medidas de maior alcance.

A água no Organismo (How Stuf Works-2007)

Sintomas de desidratação leve
¸ Sede
¸ Cansaço
¸ Palidez
¸ Mucosas secas (boca, olhos)
¸ Ressecamento da pele

Sintomas de desidratação severa
¸ Moleza
¸ Desmaio
¸ Tonturas
¸ Confusão mental
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Soro caseiro - Aprenda a Fazer!
O soro tem a finalidade de repor a água e os eletrólitos ao organismo desidratado, mas lembre-se: o soro preparado em casa só deve ser utilizado durante 24 horas. Após esse período, deverá ser missing image filepreparada missing image fileoutra receita.
 
Receita:
• 1 copo (200 ml) de água filtrada ou fervida
• 1 colher de chá, rasa, de açúcar refinado
• ½ colher de café de sal refinado.





Beba muita Água. Refresque-se!











 Fonte: RevistaSaúde e Lar

Suor em Excesso



Ao longo do dia, o corpo transpira naturalmente para regular a sua temperatura. Em algumas pessoas, a transpiração natural é excessiva. Esta condição é conhecida como hiperidrose, ou seja, produção de transpiração para além do necessário com a finalidade de refrescar o corpo.
A hiperidrose ou sudoração excessiva, principalmente das palmas das mãos, axilas, rosto e planta dos pés, é uma síndrome que ocasiona uma intensa alteração do estado psíquico do indivíduo, dificultando os relacionamentos sociais, bem como a vida profissional. 
A secreção de suor pode variar desde 300 ml em um dia de calor normal a 2,5 litros em um dia de muito calor e humidade.



 Causas
• Esforços físicos excepcionais, especialmente em pessoas que não estão habituadas.
• Aumento da temperatura exterior e da humidade do ar.
• A obesidade, uma vez que as pessoas com excesso de peso têm menos tolerância ao calor.
• Estados de esgotamento.
• Momentos de intensa excitação psíquica.
• Diversas afecções: reumatismo, doenças infecciosas, doenças do sangue, raquitismo, hipertiroidismo.
• Ingestão de tóxicos.
• Falta de oxigenação.

Tratamento 
Deve-se procurar, em primeiro lugar, o fator que motiva a sudoração excessiva, e resolvê-la. Em todo o caso, é necessário evitar a desidratação, ingerindo água suficiente e sais minerais.

Conselhos práticos
Utilize roupa de algodão que permita a transpiração da pele e evite os tecidos sintéticos.
As meias e os sapatos devem ser porosos e com boa transpiração. Se possível, troque de calçado várias vezes ao dia.
Tome um banho de chuveiro diário. Se necessário, tome dois banhos.
Faça a depilação das axilas.
Evite a ingestão de substâncias como o café, o álcool ou as especiarias picantes.
Se o seu suor tiver um odor desagradável, utilize, para a sua higiene diária, um sabão líquido que contenha clorexidina.
Evite as situações que lhe produzam maior sudoração.


Fonte: Revista Saúde e Lar