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Fortaleça seus músculos com os exercícios abaixo: 
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1. Deitada na bola suíça, com apoio das costas, as duas pernas flexionadas e pés apoiados no chão. Os braços elevados e segurando um peso de 1kg em cada uma das mãos. Abrir os braços em 4 tempos, lateralmente e alongados, e voltar em 4 tempos à posição inicial. Repetir o exercício 4 vezes.




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2. Deitada na bola suíça, pernas flexionadas e pés no chão, os braços flexionados e segurando um peso de 1kg em cada mão. O movimento deve ser de elevar os pesos, estendendo os braços e voltando à posição inicial de 90 graus. Repetir o exercício 4 vezes.





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3. Deitada na bola suíça, com apoio das costas, pernas afastadas e flexionadas, pés apoiados no chão. Os braços alongados acima da cabeça, segurando um peso de 1kg em cada mão. Em 4 tempos, trazer os braços à posição central de 90 graus e voltar para cima em 4 tempos. Repetir o exercício 4 vezes.



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4.Sentada numa cadeira, com os pés apoiados no chão, segurando a cadeira com as mãos, tire os quadris da cadeira e desça em direção ao chão, flexionando os braços e ficando numa posição de 90 graus. 4 tempos para descer e 4 tempos para voltar sem se sentar na cadeira. Repetir o exercício 4 vezes.


Fonte: Revista Saúde e Lar.

Shantala, a massagem do bebê.

Interessado em conceitos biológicos, o antropólogo Ashley Montagu declarou que um ser humano pode sobreviver a privações sensoriais extremas de visão ou audição, desde que seja mantida a experiência sensorial da pele. 

Partindo desse conceito, é fácil entender por que o médico francês Fréderick Laboyer se encantou com a imagem de uma mulher indiana chamada Shantala, enquanto esta massageava seu filho. Após observar a aplicação da técnica, o médico trouxe para o Ocidente essa prática, que ficou conhecida como Shantala, e que se fundamentava nos princípios de prevenir doenças e estimular um estilo de vida saudável, bem como o estabelecimento de vínculos afetivos entre mãe e filho.


Dessa forma, a Shantala consiste em movimentos lentos para acariciar a pele e alongar o corpinho do bebê (peito, braços, mãos, barriga, pernas, pés, costas e rosto) e pode ser aplicada diariamente. Para os bebês, os benefícios da massagem já foram cientificamente provados. Além do fortalecimento do vínculo entre o bebê e sua mãe, um estudo realizado pela Universidade de Warwick (Reino Unido) mostrou que há evidências de melhora do sono e relaxamento, redução do choro, equilíbrio hormonal e controle do estresse. Além disso, há decréscimo significativo na incidência de doenças e visitas médicas, favorece o funcionamento do intestino, diminui os gases e as cólicas; estimula o desenvolvimento psicomotor; melhora o alongamento; ativa a circulação sanguínea e linfática

( Providencie uma caixa ou uma bolsa para guardar todos os utensílios da massagem: óleo de boa qualidade, toalha, para colocar embaixo do bebê; fraldas para depois da massagem; meias, para o caso de os pezinhos esfriarem; tecido de seda ou algodão, para brincar ou cobrir o bebê, itens de banho )

Segundo a fisioterapeuta Ana Paula Russo Schwantes, especialista em fisioterapia do Centro Integrado de Yoga, Meditação, as mães também se beneficiam dessa massagem: “Para elas, observamos interrupção de hemorragia, contração do útero, melhora da circulação e aumento da prolactina”. Outro estudo científico indica que há ainda redução da depressão pós-parto. Aumento da autoestima e maior confiança nos cuidados com o bebê, melhora dos sentidos e intuição para compreender as suas necessidades seriam outras vantagens dessa prática.


A massagem pode ser aplicada a partir de um mês de vida, admitido seu início em qualquer idade: “A duração deve ser de 15 a 30 minutos, e, conforme a criança for crescendo, as manobras e o tempo da massagem também aumentam”, garante Ana Paula.



5 dicas para a massagem do bebê

1. Faça a massagem diariamente e, se possível, na mesma hora. O ideal é que seja feita pela manhã, ou à tarde, logo após o período de descanso.
2. Escolha um local em que você se sinta bem e onde a massagem possa ser feita regularmente. A ideia é que o bebê se recorde dele e se sinta seguro. Quando ele completar alguns meses de vida, você poderá massageá-lo ao ar livre, especialmente naqueles dias mais quentes durante o verão.
3. Experimente diversas possibilidades, até encontrar a sua posição ideal. Para quem massageia, a coluna deve ser mantida reta, pois estimula a organização interna, exatamente quando se faz uma postura similar ao ioga.
4. Esteja envolvida enquanto massageia seu filho: a postura interna da mãe que tem contato físico com seu bebê é elemento determinante nesse momento. Não é a técnica que regula o efeito e a qualidade da massagem, mas, sim, a intenção de proporcionar satisfação e bem-estar ao seu filho.
5. Antes de começar, observe bem as suas mãos. Afinal, será por meio delas que você estabelecerá o contato com o bebê. Elas precisam estar aquecidas e extremamente limpas, bem como desprovidas de anéis ou qualquer outro acessório que possa comprometer o processo da massagem.


Assista o vídeo e aprenda como fazer a Shantala em seu Bebê




Fonte: Revista Viva Saúde - Adaptado.




Herpes

Herpes Labial


Mais comum do que se imagina, 90% da população mundial possui o vírus do herpes, mas somente 10% dela não consegue criar imunidade para adormecê-lo. Sem cura, a doença pode ser tratada e controlada 



Se você nunca teve herpes, provavelmente já viu alguém com os sintomas do vírus. Trata-se de uma doença infecciosa muito contagiosa, geralmente benigna, causada por dois vírus da família dos Herpesviridae
O tipo 1 é conhecido comumente como herpes labial e o tipo 2, como genital, ambos são chamados de herpes simples. Existem pelo menos mais seis tipos de vírus que também são chamados de herpes, mas que apresentam diferentes sintomas e tratamentos. Uma dessas doenças é causada pelo vírus Varicela-herpes-zoster, que a gente conhece melhor com o nome de catapora. 
O espaçamento entre uma manifestação e outra varia, mas, em média, ocorre de quatro a seis vezes por ano. Embora o herpes se manifeste geralmente nos lábios ou na região genital, em alguns casos pode ocorrer no nariz, olhos, bochecha, nádegas e coxa. Há casos mais sérios em que a doença pode desencadear sequelas irreversíveis. Por isso, o ideal é procurar um médico ao observar os primeiros sintomas.

Como atua

O herpes é altamente contagioso, tanto que é uma das doenças mais disseminadas no mundo. "Para se ter uma ideia, a hepatite, por exemplo, acomete 2% da população mundial e a AIDS, menos de 1%. Enquanto o herpes, como já dissemos, afeta 90%". 

Segundo uma pesquisa realizada pelo dermatologista Omar Lupi, professor do curso de Imunologia e Alergia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e chefe do Serviço de Dermatologia da Policlínica Geral do Rio de Janeiro, com crianças de até 12 anos, 50% delas já continham o vírus. "Isso mostra como o herpes labial é mais facilmente disseminado na infância, quando as crianças costumam levar objetos à boca e dividir copos e talheres", afirma. Já o herpes genital tem maior incidência de contágio na adolescência, quando há início da vida sexual.

Depois da primeira exposição ao vírus, ocorre um período de incubação que dura cerca de três a sete dias. Durante esse espaço de tempo, não existem sintomas, e o vírus não pode ser transmitido para outras pessoas.

Transmissão
A transmissão ocorre quando uma pessoa com o herpes manifestado encosta na pele de outra - seja o herpes labial ou genital. No caso do labial, o contato é ainda mais fácil, ao usar os mesmos copos e talheres ou beijar. O herpes genital é mais comumente passado por meio de relações sexuais. Uma vez em contato com o vírus, a pessoa passa a ser portadora, e não há cura. 
O vírus entra pela pele e se aloja em uma estrutura nervosa chamada gânglio paravertebral. Embora em algumas pessoas as bolhas e a infecção ocorram sempre na mesma região, não é possível sanar a doença fazendo nenhum tipo de intervenção ou cirurgia local. Por mais que o herpes se manifeste sempre no mesmo local do lábio, por exemplo, não adianta fazer uma cirurgia local de retirada das bolhas que se formam, porque a causa viral não está alojada ali, mas no sistema nervoso.
Para a maioria das pessoas o vírus só será incômodo uma vez, ficando adormecido. Para 10% das pessoas que contêm o herpes, sua manifestação é eventual, pois elas não possuem um sistema imune eficiente para esse vírus específico.
Criança com Catapora


Principais sintomas

Normalmente a pessoa que tem o herpes labial sente um discreto ardor, prurido (coceira) poucas horas antes de surgirem as lesões características do herpes, que são as vesículas (pequenas bolhas) agrupadas, com inchaço e vermelhidão por baixo. Essas bolhas podem infectar e apresentar pus, que depois se rompem e formam pequenas feridas. Além desses sintomas mais comuns, em alguns casos também há queixas de mal-estar, febre e desconforto.

Depois dos primeiros sinais de coceiras, ardências ou fisgadas, costumam passar de 6 a 12 horas antes que as bolhas surjam, se rompam e causem as lesões. Por isso, é possível evitar os machucados ao sentir os primeiros sinais. Varia de pessoa para pessoa, mas algumas conseguem perceber os sinais de que o herpes está se manifestando, e é aí que o medicamento tópico ou oral deve ser utilizado para anular as lesões.

Fatores desencadeantes

Uma vez com o vírus, cada pessoa deve ficar atenta para perceber quais os fatores que desencadeiam o processo do herpes. Os mais comuns são a queda de imunidade, traumas, cansaço, estresse, exposição ao sol ou ao frio intenso e tensão emocional.

De maneira geral, é importante cuidar do sistema imunológico e procurar se hidratar e se alimentar bem, mesmo fora da rotina e nas festas de final de ano, quando costumamos exagerar nos alimentos, bebidas e poucas horas de sono.

Diagnóstico

Nos casos típicos, é suficiente o exame clínico, pois os sinais costumam ser característicos e reconhecidos rapidamente pelo médico habilitado. Em situações especiais, pode ser necessária a identificação do vírus por meio do exame citológico (avalia as células atingidas) da lesão ou mesmo a comprovação laboratorial de outros órgãos atingidos.

Quando é necessária uma confirmação mais precisa, o médico pode colher material das bolhas para isolar o vírus - este exame é positivo em 50% a 80% dos casos de herpes genital. Existem também alguns exames de sangue que são mais utilizados com finalidade de pesquisas, pois indicam apenas se a pessoa possui ou não o vírus, mas não indicam se ela sofrerá uma crise ou se poderá se tornar contagiosa.

Como tratar

A única maneira de evitar o contágio é não entrar em contato com lesões evidentes. E, como a maioria das doenças virais, o herpes não tem cura. 

Herpes Genital:
Encontrada no pênis, na vagina, vulva e ânus.

As medicações orais mais utilizadas para evitar as lesões são aciclovir, famciclovir e valaciclovir. Esses remédios evitam a multiplicação do vírus e diminuem o tempo de duração das crises. Quando há lesões, é preciso ter cuidado para não espalhar o vírus de uma parte do corpo para outra. O ideal é evitar tocar os olhos ou a boca depois de encostar nas bolhas. Lavar as mãos com frequência também ajuda. No caso do herpes genital, para evitar o contágio é fundamental o uso de preservativos. 



Para realizar o tratamento, procure o médico!

Luto



Em nossa cultura ocidental, a ideia de morte vem acompanhada de grande pesar, medos e angústias, que, muitas vezes, nos dificultam encará-la como um processo natural da condição humana. 

Por que nos sentimos tão ameaçados frente à morte de um ente querido?
Quando perdemos uma pessoa próxima, além da angústia e tristeza que a saudade nos impõe, também nos sentimos ameaçados frente à sua morte. Essa sensação nos aproxima da nossa própria condição humana e ao fato de que a morte também nos permeia e, fatalmente, nos atingirá um dia. Isso nos torna ainda mais vulneráveis, em um momento que já é tão difícil.


O que é o Luto? 
Para Freud “luto é a reação à perda de um ente querido, à perda de alguma abstração que ocupou o lugar de um ente querido, como o país, a liberdade, o ideal de alguém e assim por diante”.  
Aqui, vamos nos ater à perda de um ente querido. É importante ressaltar que o luto é um processo que se inicia com a perda propriamente dita e se desenrola até o período de sua elaboração, ou seja, quando o indivíduo enlutado volta-se, novamente, ao mundo externo. 
Para a psicanálise, desde que o luto seja superado, ele não é considerado uma condição patológica, mesmo que traga consigo grandes mudanças no estilo de vida de quem o vivencia, tal como a perda de interesse por atividades do cotidiano e pelo convívio social.  

Como identificar o processo de enlutamento?
Cada indivíduo reage ao luto de forma distinta, variando de acordo com sua estrutura emocional, suas vivências e sua capacidade para lidar com perdas.  É fundamental que esse processo de enlutamento seja vivenciado até que ele seja superado, para que a dor da perda não fique reprimida e se manifeste posteriormente como algum outro sintoma. Esse é um processo lento e sua melhora é gradual, com período de duração variável para cada pessoa. 

O processo de enlutamento é, normalmente, vivenciado por meio de um ou mais sintomas, listados abaixo: 
• Entorpecimento – O indivíduo recentemente enlutado sente-se descrente, em choque, atordoado, desamparado. Isso acontece devido à dificuldade em aceitar a perda.  
• Negação – Se apresenta como mecanismo de defesa frente a essa situação tão dolorosa, onde a pessoa se nega a aceitar ou acreditar que seu ente tenha falecido.
• Anseios - Crises intensas de choro e dor profunda. A perda pode gerar um grande anseio por reencontrar a pessoa morta. A impossibilidade desse reencontro pode gerar crises intensas de choro e dor profunda, assim como uma preocupação excessiva com os pertences e objetos que tornem sua lembrança viva. 
• Culpa – Em muitos casos, esse sentimento é bastante presente. O enlutado pode, ao relembrar alguns eventos vivenciados com a pessoa morta, achar que deveria ter agido de forma diferente nessas ocasiões, ou, até mesmo, que poderia ter evitado sua morte. 
• Raiva, desespero, falta de prazer e hostilidade - Muitas vezes, o enlutado se volta contra amigos, familiares, médicos, Deus e, quando há o sentimento de culpa, contra si mesmo. Ele pode vir a se afastar dos amigos e do convívio social, assim como perder o prazer e interesse no mundo externo, tanto em atividades novas quanto costumeiras.


Como superar? 
A recuperação do luto se inicia quando o enlutado passa a construir um novo tipo de vínculo com a pessoa morta, fazendo com que a relação seja preservada em outro patamar, ou seja, quando o indivíduo falecido é internalizado, continuando, assim, a viver no mundo interno do enlutado. 
O sofrimento começa, então, a diminuir e ele torna a resgatar laços sociais, retomando vínculos antigos e construindo novas relações. Podem ocorrer recaídas, principalmente em datas que lembrem o indivíduo falecido, como aniversários de nascimento ou de morte, porém, o apoio e a compreensão, tanto dos amigos quanto dos familiares, ajudarão a fazer do processo de enlutamento algo mais suportável.
Com o tempo, o enlutado volta a se inserir no mundo externo de modo pleno e, normalmente, com uma capacidade maior e amadurecida de suportar perdas.


Fonte: Revista Medicando - Adaptado.