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Faça consultas preventivas. As pessoas que menos gastam no dentista são aquelas que vão ao consultório pelo menos de seis em seis meses, mantendo as restaurações sempre polidas, os dentes limpos e as gengivas saudáveis. Anote o número de telefone do seu dentista na sua agenda!
Não adie a ida ao dentista. Aos seus olhos, até pode parecer que está tudo bem e, por causa de outros compromissos, a consulta pode esperar. Não brinque com a sua saúde, ela é mais importante do que a sua agenda preenchida. Mas, ainda que essa agenda entre em conflito com o tratamento, analise com o dentista o melhor caminho a seguir. 
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Use fio dental diariamente. Além de evitar cárie e tártaro entre os dentes. Gasta-se menos com restaurações e mantém a higiene bucal.

Não economize material de higiene oral. Escovas velhas não limpam nada. Troque a escova mensalmente e escove os dentes sempre que comer qualquer coisa. Compre um bom fio dental e antisséptico sem álcool para usar todos os dias após a escovação.
Troque os doces e refrigerantes por frutas e sumos naturais. Além de evitar cáries, terá uma boa saúde geral.
Faça auto-exame. Acostume-se a olhar para dentro da sua boca e observar não só os dentes, mas também a parte inferior da língua, o céu da boca, as bochechas e as gengivas. Muitos problemas, inclusivamente o câncer oral, podem ser evitados com essa medida simples. Se estranhar algo, marque uma consulta.
missing image fileAo menor sinal de dor, vá ao dentista. Às vezes, pode parecer uma dorzinha insignificante que vai passar rapidamente, mas pode indicar o início de algo que, se tratado a tempo, evitará uma restauração maior ou até mesmo um tratamento do canal. Prevenir é melhor e mais barato do que restaurar.

Escolha bons materiais. Entre o mais barato e o mais caro, escolha o material que seja mais durável e resistente. Faça perguntas sobre as diferenças. Por exemplo, em caso de restaurações muito grandes que se quebram com frequência e precisam de ser arranjadas, às vezes é melhor optar por uma feita em laboratório. É um pouco mais cara, mas não se vai partir com tanta facilidade. Além disso, economizará o tempo em que vai ficar de boca aberta na cadeira, porque é mais fácil colocar do que fazer uma restauração direta no dente.

Faça por etapas. Quando o tratamento for demorado e caro, verifique a possibilidade de fazê-lo por partes e programe-se para a etapa seguinte. É melhor fazer uma parte bem feita do que um remendo geral. Comece pelo que estiver pior e que ofereça mais riscos para o dente.

Coma devagar e mastigue bem. É muito comum partir um dente com algum elemento estranho (pedra, caroço), principalmente se comer muito rápido. Comendo devagar, será maior a possibilidade de identificar o objeto. Procure mastigar dos dois lados da boca; assim, o desgaste dos dentes e restaurações será mais uniforme, evitando reparações.

Evite abusos. Os dentes não foram feitos para roer unhas, cortar fios e linhas, nem abrir garrafas. Mesmo que os seus dentes sejam fortes, eles vão-se desgastando e ficando com as pontas irregulares, e precisarão de ser arranjados.

Fonte: Revista Saúde e Lar - Adaptado

Café: Prós e Contras.


O café foi descoberto indiretamente na Etiópia, através de um pastor de cabras. Quando pastoreava o seu rebanho, perto de uns arbustos de uma planta nativa, o etíope notou uma alteração no comportamento dos animais que se alimentavam das folhas desta planta. Percebeu que as cabras não exigiam tantas paragens quando se alimentavam daquelas folhas e que andavam mais rápido, sem um cansaço aparente.

Comentando esse facto com um religioso muçulmano, o interesse pelas propriedades dessa planta foi despertado, e depressa começaram as experiências com as folhas e os frutos do arbusto. Os monges descobriram um meio de manusear os frutos de forma a serem usados como bebida, e esta tornou-se popular nos mosteiros da região, sendo posteriormente evidenciada a cultura do referido arbusto em mosteiros na Ásia, no ano de 575.
Hoje, sabe-se que o efeito estimulante do café é produzido pela metil-xantina, presente nas folhas e nos frutos do arbusto, sendo a cafeína a substância mais famosa. Os seus efeitos estimulantes são tão populares que ela passou a fazer parte da composição de outras bebidas, como os refrigerantes. Mas a substância também se encontra naturalmente nas folhas de chás (mate e preto), na castanha do cacau (chocolate) e nos frutos do guaraná.

missing image fileRaio X do café
Além da cafeína, o café contém cerca de 400 outras substâncias químicas, inclusive pequenas quantidades de vitaminas, minerais, açúcar e tanino. Veja as mais conhecidas:
Cafeína – substância estimulante
Cafeol – óleo volátil, irritante das paredes do estômago
Xantinas – componentes que provocam uma vasodilatação momentânea
Gorduras – cafestol e kahweol, ricas em colesterol (ver o quadro)

Como estimulante do sistema nervoso central, a cafeína pode suplantar o efeito relaxante produzido após o orgasmo. O sono também pode ser retardado após a ingestão da bebida, devido aos seus efeitos estimulantes. Além disso, o café também está relacionado ao surgimento da irritabilidade, o nervosismo ou a ansiedade, e um grau de dependência, do qual os sintomas mais comuns da síndrome de abstinência são a cefaleia (dor de cabeça), o cansaço e a dificuldade de concentração. Certamente, a metil-xantina presente na cafeína atua contra as substâncias naturais que o próprio organismo produz para fazer o corpo relaxar.

Níveis de cafeína (150ml):
missing image fileCafé expresso: 125-165 mg
Café descafeinado: 1-5 mg
Café preparado por decantação: 40- 70 mg
Café preparado por gotejamento: 60-180 mg
Café solúvel: 30-120 mg
Chá preparado: 20-110 mg
Chá instantâneo: 25-50 mg
Chocolate: 2-20 mg
Refrigerantes à base de cola: 45 mg
Guaraná (refrigerante – 330 ml): 2-20 mg
Medicamentos analgésicos: 30-200 mg
Remédios para resfriados: 30-100 mg

Argumentos a favor
Têm surgido novos argumentos a favor do uso do café. Contudo, a cafeína já está classificada como uma droga nos anais farmacêuticos, e já se encontra na composição de muitos medicamentos destinados a melhorar o seu desempenho e antagonizar os efeitos colaterais, induzindo o estado de alerta.
Portanto, vários argumentos para justificar o uso do café têm sido elaborados, mas a boa prática medicamentosa revela que estamos a conviver com o mais popular veículo de uma droga do Planeta. Assim como a cerveja e outras bebidas alcoólicas servem para veicular o etanol, o café é o veículo popular da cafeína.

Há estudos que apresentam o café como a bebida que atrasa a progressão da Doença de Parkinson. Mas, até hoje, não se sabe se o seu livre consumo como bebida atende devidamente às dosagens terapêuticas que a doença exige. Afirmar que o café pode ser tomado em casa pelos pacientes portadores de Parkinson é, no mínimo, uma atitude irresponsável.
Se o café deve ser usado como medicamento, e se os seus efeitos terapêuticos devem ser explorados na Doença de Parkinson, cabe aos trabalhos científicos de investigadores descobrir e validar o uso da cafeína. É da responsabilidade do consumidor avaliar toda essa problemática e concluir se a bebida matinal não é, na realidade, o medicamento matinal, e se, diante das evidências, não seria melhor deixar o hábito de tomar café, aposentando a bebida nas prateleiras dos supermercados e mercearias.

A cafeína pode, realmente, curar a dor de cabeça, mas só nas situações em que a pessoa que já usa o café e sente as dores depois da abstinência da bebida. É a dependência da cafeína que faz aparecer os sintomas de irritabilidade, a cefaleia e os tremores. Se ingerir o café, certamente que esses sintomas irão desaparecer.
Já houve quem defendesse que as escolas deviam oferecer café às crianças na sala de aula, a fim de melhorar a concentração. Realmente, um dos efeitos do café é melhorar o estado de alerta das pessoas, pelo estímulo que a cafeína produz no sistema nervoso central. Mas a origem da falta de atenção nas salas de aula não deve ser combatida com um elemento estimulante, e sim com a correção de hábitos.


A gordura contida no café
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O cafestol e kahweol presentes nos grãos de café elevam o nível de colesterol do sangue. Durante a preparação, a água quente remove algumas dessas substâncias gordurosas e elas ficam presentes no líquido não coado. A quantidade de gordura de uma chávena de café, portanto, depende da maneira como ele é preparado. Veja no quadro a quantidade de gorduras (cafestol e kahweol) e o colesterol total presente em cinco chávenas ou 150ml/dia de café.
Modo de prepararKahweol (gordura)CafestolColesterol total
Café sem coar (árabe)3,9mg3,9mg9,65mg
Café coado0,1mg0,1mg0,38mg
Em cafeteira eléctrica (italiano)4,4mg3,5mg8,87mg/dl
Expresso1,4mg1,5mg3,38mg/dl
Filtrado0,1mg0,1mg0,38mg/dl
Instantâneo0,2mg0,2mg0,38mg/dl
Mocha (expresso + leite + chocolate)1,4mg1,1mg2,70mg/dl

Sabe-se, hoje, que a cafeína atua sobre o cansaço físico do usuário. Esse sinal que a cafeína irá retardar tornará o exercício intenso, levando a um aumento do ácido lático no músculo e, posteriormente, no sangue, causando dores e micro-lesões musculares. Enganar o organismo com um café, é intoxicar os músculos e sobrecarregá-los de forma a prejudicar o seu desempenho futuro. Potencializar a atividade muscular, ignorando a fisiologia natural do nosso organismo, é desfavorecer os mecanismos que o próprio corpo estabelece para a sua autopreservação. Ignorando os próprios sinais que o organismo oferece, as lesões musculares poderão ser mais frequentes.

Argumenta-se, ainda, que beber café ajuda a emagrecer. O efeito estimulante da bebida melhora o desempenho dos exercícios físicos e, consequentemente, favorece uma maior queima de calorias. Mas, ingerir café e esperar que ele atue como emagrecedor, é pura ilusão. O estresse muscular causado pelo estímulo em excesso poderá levar a efeitos indesejáveis na própria estética da pessoa. Assumir os excessos desse estímulo representa uma fadiga maior, mais desgaste físico e menos disposição quando passa o efeito da bebida.

Uma sessão de exercícios físicos é benéfica a qualquer pessoa. São produzidas substâncias no nosso corpo que irão determinar um melhor repouso, mais bom humor e mais disposição física. O uso de estimulantes irá determinar uma contraposição aos efeitos naturais do organismo.
Como a bebida tem efeito estimulante, o metabolismo é levado a uma aceleração acima do normal, podendo prejudicar os tecidos, como as células epiteliais (pele). Aqueles que gostam de manter a sua boa aparência, podem ganhar tônus muscular com essa tática, mas perdem a aparência jovial, pelos excessos assumidos. 

As Contra-indicações
A combinação do vício do café com o do tabaco potencia os efeitos nocivos ao coração. O fumo e a cafeína agem de forma combinada, danificando as artérias e o fluxo sanguíneo. A ação conjunta revelou-se pior do que a soma dos efeitos de cada substância tomada isoladamente.
Se o café tem contra-indicações, como substituí-lo? As alternativas são os chás naturais que não possuem a cafeína (cidreira, erva-doce, de laranja, de maçã, etc.). Há ainda a opção de outras bebidas de grãos torrados, como a cevada e o milho.
O uso do café descafeinado tem-se tornado popular. No entanto, estudos recentes indicam que, no processo de descafeinização, a cafeína é reduzida no seu teor, mas não totalmente eliminada (ver o quadro). As bebidas à base de leite são uma boa opção, mas é bom lembrar que os achocolatados também contêm cafeína.

Aprecie o Café com Moderação!




Cuidando das Axilas


A axila forma um ambiente quente e úmido, favorecendo o desenvolvimento de bactérias e fungos que podem ocasionar os odores. Dessa forma, cuidar das axilas é fundamental para uma boa higiene corporal. 

Higiene das axilas

• Lavagem com água e sabão: É o método mais simples e eficaz de higiene das axilas. Embora se usem desodorantes ou antitranspirantes, ainda assim as axilas devem ser lavadas com água e sabão, pelo menos uma vez por dia. Deste modo eliminam-se bactérias que produzem o odor.

• Desodorantes: Contêm substâncias bactericidas (que matam as bactérias), e assim eliminam as bactérias que vivem nas axilas, impedindo que o suor, que continua a produzir-se, adquira mau cheiro.
• Adsorventes de cheiros: São substâncias que retêm as moléculas responsáveis pelo cheiro corporal, moléculas essas produzidas, na sua maior parte, pelas bactérias da pele.
• Antitranspirantes: Substâncias que reduzem a produção de suor ao obstruir os poros por onde este sai para a pele. A sua composição química é à base de sais de alumínio, metal que danifica o canal de excreção das glândulas do suor, obstruindo-o.

missing image fileAlternativas ao uso de desodorantes
Os desodorantes, e muito mais os antitranspirantes, têm efeitos indesejáveis como irritação da pele e reações alérgicas aos seus ingredientes. As alternativas que se seguem podem ser eficazes:
• Usar um sabão antibacteriano.
• Mudar de roupa pelo menos uma vez por dia.
•'Barbear' ou depilar as axilas.
• Aplicar uma pitada de bicarbonato de sódio em pó em cada axila. O bicarbonato impede o desenvolvimento das bactérias no suor das axilas.
• Usar um desodorante à base de cristais de sais minerais naturais de alumínio. Não contém álcool nem substâncias químicas irritantes, e não mancha a roupa.
• Reduzir o consumo de carne e de picantes, que aumentam o odor corporal, e aumentar o consumo de frutas e verduras frescas.
Fonte: Revista Saúde e Lar - Adaptado

Você tem um Q.E elevado?


Pensa que o seu Q.I. lhe deveria ter arranjado um grande emprego, oportunidades ilimitadas, e muito sucesso? Pense melhor. Evidências crescentes revelam que a maior parte do sucesso é, na realidade, determinado pelo Q.E. – o seu quociente de inteligência emocional – e não pela sabedoria que adquiriu nos livros.
Embora o seu primeiro emprego, ao sair da faculdade, esteja, provavelmente, relacionado com o seu Q.I., a que posição ascenderá nesse trabalho relacionar-se-á mais com o seu Q.E..
A grande maioria do nosso sucesso final na vida não é determinada pelo Q.I., mas por outros fatores.
As emoções descontroladas podem fazer com que até os indivíduos mais inteligentes se comportem de maneira que não é lá muito inteligente.

Enquanto o Q.I. pode contribuir com até 20% para os fatores que determinam o sucesso na vida, os restantes 80% são determinados por outras forças. Por outras palavras, a grande maioria do nosso sucesso final na vida não é determinada pelo Q.I., mas por outros fatores. Um estudo com diplomados de Harvard na área da advocacia, da medicina, da pedagogia, e da administração de empresas, apoia esta conclusão: a média de entrada-exames (que deveria indicar o Q.I.) não tinha qualquer relação com o eventual sucesso na carreira.
A razão por detrás deste facto surpreendente é simples: o sucesso na vida baseia-se muito mais no Q.E. (quociente de inteligência emocional) do que no Q.I. (quociente de inteligência). As emoções descontroladas podem fazer com que até os indivíduos mais inteligentes se comportem de maneira que não é lá muito inteligente.
Em anos recentes, o impacto da inteligência emocional no sucesso futuro tem sido um tópico quente nos círculos psiquiátricos, e o conceito é apoiado por uma sempre crescente quantidade de investigação científica.

Características do Q.E. elevado
Portanto, o que é, exatamente, o Q.E.? É um conjunto de características que a investigação confirmou serem essenciais para uma vida bem-sucedida e agradável. As pessoas que têm um Q.E. elevado controlam as suas emoções e os seus impulsos. São dignas de confiança, honestas, conscienciosas, fidedignas e responsáveis. São flexíveis e capazes de se adaptar às mudanças. Estão abertas a críticas construtivas, inovações, novas ideias, novas abordagens e informações. Estão conscientes dos limites das suas capacidades e têm expectativas razoáveis. A sua inteligência emocional tem provado ajudá-las a pensar com mais clareza, a comunicar melhor, a reduzir afirmações polarizantes, e a desenvolver a unidade em reuniões de grupo. Estas capacidades são particularmente cruciais no atual ambiente de trabalho orientado para o conhecimento, onde a harmonia dos esforços de equipa é mais importante do que nunca para o sucesso organizacional.

Sete maneiras de melhorar o seu Q.E.
1. Mexa-se!
O exercício aeróbico regular tem provado reduzir a ansiedade, melhorar o humor, e ajudar as pessoas a manterem-se calmas em situações de stresse.
2. Coma muitos vegetais.
Uma alimentação baseada em vegetais com quantidades suficientes de triptofano, tirosina e omega-3, podem ajudar a recuperar de uma depressão maior e de ansiedade. Além disso, melhora a clareza de pensamento e os resultados escolares.
3. Deixe o Sol brilhar
Luz solar suficiente melhora os níveis de vitamina D e de serotonina cerebral, levando a um melhor humor.
4. Durma bem.
Uma quantidade de sono adequada, num ambiente escuro, melhora os níveis de melatonina (hormônio regulador do sono) noturna, que, por seu lado, ajuda a elevar os níveis de energia e memória.
5. Ligue a música.
Ouvir música melodiosa, harmoniosa, música sacra com sons divinais melhora o humor, reduz o estresse, baixa os níveis de cortisol e melhora as funções cerebrais.
6. Não acredite em pensamentos distorcidos.
Analisar os seus próprios pensamentos à procura de distorções e corrigir os pensamentos errados melhora drasticamente a inteligência emocional.
7. Medite nas Escrituras.
Ler, analisar e meditar nas histórias da Bíblia pode aumentar as funções do lobo frontal do cérebro, melhorando, assim, a inteligência emocional.


Inteligência é maturidade
Aquilo a que, realmente, nos referimos, é maturidade emocional – uma abertura e disponibilidade para desenvolver, crescer e ser maduro na forma como lidamos com os outros e connosco próprios. Nos relacionamentos pessoais, a pessoa com elevado Q.E. tem a capacidade de se distanciar da sua reação emocional a um acontecimento aborrecido e de olhar com lógica para o que está, realmente, a acontecer. A sua honestidade permite-lhe compreender outros pontos de vista, bem como potenciais soluções para o problema.

Embora o seu primeiro emprego ao sair da faculdade esteja, provavelmente, relacionado com o seu Q.I., a que posição ascenderá nesse trabalho relacionar-se-á mais com o seu Q.E.. Muitas vezes, as pessoas com elevado Q.I. não compreendem isto. Pensam que a razão por terem sido preteridas numa promoção é que o resto do mundo não tem inteligência suficiente para reconhecer o seu Q.I.. Sentem-se, muitas vezes, desprezadas, ou que a vida é injusta. A verdade é que os chefes reconhecem a inteligência quando decidem as promoções. Só que a inteligência que é reconhecida é o Q.E..

No local de trabalho, os indivíduos com um Q.E. elevado compreendem as suas emoções e os seus sentimentos e conseguem expressar, controlar e geri-los. Normalmente, compreendem os sentimentos e pontos de vista dos outros, e têm mais facilidade em perceber a dinâmica de um grupo e o seu papel nesse grupo. Estão dispostos a adiar a gratificação a favor de um bem maior. Também é provável que se motivem a atingir objetivos e a manter uma atitude positiva, mas realista. Como resultado, são, muitas vezes, promovidos mais rapidamente do que aqueles com elevado Q.I.. Essencialmente, as pessoas com elevado Q.E. veem “todo o cenário” e, por isso, são capazes de evitar 'carroceis emocionais'.

A equação Q.E.
Há cinco componentes básicos da inteligência emocional:
• conhecer as suas emoções
• gerir as suas emoções
• reconhecer as emoções dos outros
• gerir os relacionamentos
• motivar-se a alcançar objetivos

Poderá notar que a palavra “emoção” é o ponto fulcral em três dos cinco componentes. Se retirar o “e” da palavra “emoção” obterá “moção”, que está relacionada com motivação (fatores que ativam, dirigem e sustêm comportamentos dirigidos a um objetivo). 
O relacionamento estreito entre o Q.E. e a motivação é a principal razão por que um Q.I. elevado não garante automaticamente o sucesso. A motivação, que tem tudo a ver com Q.E., é um componente crucial para o sucesso e a realização.
Embora a educação tradicional incentive a melhoria do Q.I., o Q.E. crucial é muitas vezes esquecido. Felizmente, nunca é demasiado tarde para aprender. Por isso, não importando quais foram as suas notas na escola, pode tornar-se mais inteligente – e bem-sucedido – ao concentrar-se no seu Q.E..



Fonte: Revista Saúde e Lar - Adaptado.

Domine a TPM


Em média, ao longo da vida reprodutiva, a mulher tem aproximadamente 400 ciclos. Um número superlativo, principalmente para aquelas que sofrem de TPM todos os meses antes da menstruação.
tensão pré-menstrual (conhecida pela sigla TPM) é uma síndrome que atinge as mulheres e que ocorre, em maior ou menor grau, nos dias que antecedem a menstruaçãoOs sintomas variam em tipo e intensidade de pessoa para pessoa. De maneira geral, as mulheres com TPM apresentam alterações físicas, psíquicas e comportamentais, devido às mudanças nos níveis hormonais de estrogênio e de progesterona. Apresentam sensibilidade excessiva e mostram-se irritadas, nervosas e ansiosas de forma exacerbada. O choro é fácil e sem motivo aparente. 
Outros sintomas são: desânimo, fadiga ou cansaço, dor nas mamas, distensão abdominal, cefaleia e enxaqueca, falta ou aumento de apetite, insónia ou falta de sono, confusão ou esquecimento, obstipação intestinal ou não e diminuição ou aumento da libido. Nos casos mais graves, as mulheres são incapazes de realizar a rotina diária.
Causas
Entre os fatores relacionados com a causa da TPM, cinco são fundamentais: 
1. Hereditariedade. Filhas de mulheres com TPM ou depressão têm maior probabilidade de apresentar os sintomas. 
2. Quando há queda dos níveis de serotonina (substância libertada nas terminações das células nervosas), a pessoa torna-se mais deprimida, irritada, agressiva e com vontade de comer doces. Na mulher, essa queda começa a ocorrer por volta do décimo quinto dia do ciclo menstrual, e vai aumentando progressivamente até atingir o seu ápice 24 horas antes do início da menstruação. 
3. Alterações hormonais: a produção de progesterona não só provoca muitos sintomas físicos, como diminui os níveis de serotonina, acentuando a depressão e a irritabilidade. A queda dos níveis de estrogênio provoca a tão temida dor de cabeça. Verifica-se o aumento na produção de prostaglandinas (substâncias que, quando produzidas em grande quantidade, podem provocar dor e inchaço) durante o período pré-menstrual.
4. Fatores externos como o stresse, medicamentos, ou determinadas infeções provocadas por vírus ou bactérias, interferem nos sistemas nervoso, imunológico e endócrino e desencadeiam os sintomas da TPM.

Mas não se desespere, há maneiras de controlar e/ou amenizar a TPM, veja as dicas abaixo: 

Alimentos que melhoram a TPM
missing image fileÓleo de canola, semente de linhaça, azeite, castanhas e nozes.
Ómega 3
Anti-inflamatórios, maior fluidez do sangue, melhoram a circulação.
missing image fileCereais integrais: aveia, arroz, trigo e leguminosas (soja, ervilhas, feijões).
Magnésio
Aumentam os níveis de serotonina, melhoram a função intestinal, agem em sinergia com o cálcio.
missing image fileCereais integrais.
Vitamina B6
Aumentam os níveis de serotonina, diminuem a depressão e a ansiedade.
missing image fileVegetais verdes escuros (brócolos, espinafre, couve).
Cálcio
Diminuem as cólicas, agem em sinergia com o metabolismo.
missing image fileFrutas oleaginosas, castanhas, nozes, sementes de girassol.
Selénio
Melhoram o humor, a depressão,
a irritação e a ansiedade.
missing image fileSoja e derivados: tofu, leite, proteína texturizada, etc..
Isoflavona
Efeito similar ao do estrogénio: modulando os seus níveis, há melhoras na fadiga, na libido e na vitalidade.
missing image fileLeite fermentado, iogurte, aveia, fibras alimentares.
Pré e probióticos
Proporcionam uma simbiose intestinal, flora mais saudável, facilitando a utilização do estrogénio e a regularidade intestinal.
missing image fileBanana, maçã, tangerina, uva, abóbora, batata, grãos integrais, nozes e castanhas.
Zinco
Aumentam a função estrogénica, necessária para funções ovarianas e das glândulas adrenais.
missing image fileFrutas cítricas, vegetais alaranjados (cenoura, abóbora) e frutas oleaginosas.
Vitaminas C, A e E
Melhoram a função ovárica e a síntese hormonal, a circulação e a pele.
missing image fileÁgua, chás (exceto chás mate, preto, verde).
Diminuem a retenção hídrica.
missing image fileChás de camomila e cidreira.
Substâncias bioativas
Diminuem as cólicas, relaxam a musculatura do trato gastrointestinal.
missing image fileMelão, erva-doce, salsa, banana, laranja, couve e espinafre.
Potássio
Diminuem a retenção hídrica e melhoram a circulação.
missing image fileBeringela, tomate, cerejas, melancia, uvas, etc..
Bioflavonoides: antocianinas, rutina, quercitina, resveratrol
Diminuem o stresse e melhoram
a circulação.


Hábitos Antitensão
Além dos alimentos cujo consumo é recomendado em casos de nervosismo, existem hábitos saudáveis que podem ajudar a combatê-lo:
• Tomar um bom café-da-manhã para evitar a hipoglicemia (baixa taxa de açúcar no sangue), que geralmente ocorre na metade da manhã e gera nervosismo e irritabilidade.
• Comer devagar, mastigar bem os alimentos.
• Não beber durante as refeições, só uma hora depois. 
• Comer a intervalos regulares (de 3 em 3 horas), para evitar quedas bruscas no nível de glicose no sangue.
• Dormir regular e suficientemente.
• Praticar desportos, especialmente corrida ou caminhada.
• Fracionamento adequado da alimentação.

missing image fileAlimentos que devem ser evitados
• Estimulantes de SNC: alimentos que contêm cafeína: café, chocolate, refrigerantes, bebidas alcoólicas.
• Alimentos ricos em gorduras.
• Alimentos que aumentam a retenção hídrica: sal, industrializados, enchidos, fumados, ricos em hidratos de carbono refinados e com altas concentrações de açúcares.
Outros tratamentos de acordo com o sintoma apresentado
• Prefira alimentos e suplementos que contenham vitaminas B6 e E.
• Calmantes que podem ser naturais (à base de chás) ou comprados com receita médica especial.
• Antidepressivos: substâncias utilizadas para diminuir a depressão. Sempre com indicação médica.
• Analgésicos: remédios utilizados para diminuir a dor.
• A psicoterapia é um importante auxiliar do tratamento.

Tratamentos 
Existem vários tratamentos para a TPM, começando pela boa alimentação. A escolha depende do tipo e da intensidade dos sintomas que a paciente sentir. Um especialista poderá avaliar caso a caso.
Como a TPM não é uma doença, o seu tratamento pode melhorar muito a qualidade de vida da mulher e daqueles que convivem com ela. Mas, lembre-se: ninguém deve ter a síndrome como justificativa para atitudes malcriadas ou agressivas. Sempre que a mulher cometer um ato assim, deverá desculpar-se, e, se não conseguir evitar os sintomas com as medidas acima descritas, convém procurar tratamento especializado.
O tratamento da TPM deve ser feito sempre que os sintomas estiverem a interferir no desempenho profissional, social e familiar. No mais, algumas sugestões podem ajudar bastante as mulheres que sofrem da síndrome. Segundo as ginecologistas, também é possível prevenir a TPM com o uso de medicamentos (contracetivos orais) diariamente. É importante lembrar que a TPM é acentuada em situações de stresse. Então, elimine esse fator para poder reduzir a intensidade da síndrome.


Lembre-se: a TPM passa com a menstruação, mas tudo o que for feito, dito ou ingerido nesses dias, permanece.

Fonte: Revista Saúde e Lar - Adaptado.

O mal de Steve Jobs: Câncer de Pâncreas.


O câncer de pâncreas é um crescimento anormal e desordenado das células desse órgão, que pode ser benigno ou maligno. Dentre os vários  tipos existentes, 90% dos casos são malignos, e responsável por aproximadamente 4% das mortes por câncer no Brasil.
Nos Estados Unidos, cerca de 26 mil pessoas são diagnosticadas com o distúrbio. Mesmo naquele país, a taxa de mortalidade é alta, por se tratar de um tumor de difícil diagnóstico e extremamente agressivo. Um dos fatores que dificultam sua detecção é a localização do pâncreas, que situa-se na cavidade mais profunda do abdome, atrás de outros órgãos.

O pâncreas divide-se em três partes: cabeça, corpo e cauda, sendo que o tumor pode ocorrer em qualquer uma delas, com maior incidência na região da cabeça. Predominantemente no sexo masculino, raramente aparece em pessoas com menos de 30 anos de idade, sendo mais comum a partir dos 60. 
De acordo com dados da União Internacional Contra o Câncer (UICC), com o avançar da idade, há um aumento de 10 casos em cada 100 mil pessoas de 40 a 50 anos, para 116 casos em cada 100 mil idosos de 80 a 85 anos.
Situado atrás do estômago, entre o duodeno e o baço, o pâncreas é uma glândula do aparelho digestivo e endócrino, responsável pela produção de enzimas que atuam na digestão dos alimentos, como o suco pancreático. O órgão também produz importantes hormônios endócrinos, como o glucagon e a insulina, que são responsáveis pelo controle do nível de açúcar no sangue. Presente em vários animais, nos humanos ele mede de 15 a 25 cm.


COMO SE ADQUIRE?  
Dentre os vários fatores que podem aumentar as chances de uma pessoa vir a desenvolver a doença destacam-se: o tabagismo – que aumenta as chances de aparecer o distúrbio em três vezes ou mais, de acordo com a quantidade e do tempo do vício –, o consumo excessivo de alimentos gordurosos, carnes e a ingestão de bebidas alcoólicas.
Pessoas que manipulam compostos químicos durante longo tempo, como solventes e derivados de petróleo, também correm perigo. Contribuem ainda para o surgimento desse câncer doenças como o diabetes e a pancreatite crônica, além de procedimentos cirúrgicos para úlcera no estômago ou duodeno e retirada da vesícula biliar.


SINAIS, SINTOMAS E DIAGNÓSTICO
Normalmente, a doença é assintomática no início e, quando surgem os primeiros sinais e sintomas, ela pode já estar em um estágio muito avançado. Conforme o  câncer se desenvolve, as funções do órgão diminuem e, dependendo da  região onde estiver localizado, é possível que a pessoa sinta fraqueza, diarreia e tontura. Perda de apetite e anorexia também são frequentes e contribuem para a redução na ingestão de alimentos calóricos, o que provoca perda de peso e desnutrição.
Quando o tumor cresce na cabeça do pâncreas, pode haver obstrução do sistema biliar e, consequentemente, a icterícia, que deixa a pele e os olhos amarelados. 
À medida que a moléstia se desenvolve, surgem as dores, que intensificam-se com a evolução do problema e, comumente, atingem as costas. A perda de função do órgão passa a ser aparente com a diminuição da produção dos hormônios, o que pode ocasionar o aumento do nível de glicose no sangue, causado pela deficiência na produção de insulina.
Após o relato dos sintomas, são feitos exames de laboratório, como de sangue, fezes e urina. Posteriormente, são solicitados exames de imagem, como tomografia computadorizada do abdome, ultrassonografia abdominal, ressonância nuclear de vias biliares e da região do pâncreas e, por último, a biópsia do tecido.



TRATAMENTO
Na maioria dos casos ocorre um diagnóstico tardio e o tumor já está em fase avançada, o que é muito prejudicial. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), as terapias empregadas nesses pacientes visam aumentar a sobrevida, mas não conseguem a cura, cujas chances são maiores quando o problema é detectado em fase inicial.
Nos casos com indicação cirúrgica, é feita uma ressecção (retirada de um órgão em percentagem variável, normalmente em procedimentos cirúrgicos), dependendo do estágio do tumor, mas a cura cirúrgica ocorre em percentual inexpressivo dos casos. A radioterapia e a quimioterapia, associadas ou não, podem ser utilizadas para a redução do tumor e alívio dos sintomas. 
Na maioria dos pacientes, o foco do tratamento são os sintomas, para lhes proporcionar melhor qualidade de vida. Nesses casos, é feito o controle de sintomas, como a anorexia (para evitar a perda de peso), a dor abdominal e a icterícia, além das consequências digestivas da cirurgia pancreática.
Quando o câncer causa uma obstrução do trato intestinal, os pacientes podem se beneficiar de nutrição enteral (uso de sondas) ou parenteral (injetada nas veias). De acordo com a fase da doença, ela pode causar dor abdominal, que deve ser controlada, primeiramente, com a administração oral de analgésicos não narcóticos e, quando necessário, analgésicos opióides potentes como a morfina. O tratamento específico e paliativo para minimizar a dor é o que bloqueia o plexo celíaco, que é o conjunto de nervos que conduz os estímulos dolorosos para o cérebro.

PREVENÇÃO
A prevenção é feita com a adoção de alguns hábitos, como evitar o tabagismo e a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, além de manter uma dieta balanceada, rica em fibras, com frutas e vegetais.
Segundo o Inca, indivíduos submetidos a cirurgias de úlcera no estômago ou duodeno, ou que sofreram retirada da vesícula biliar, e ainda aqueles que têm pancreatite crônica ou diabete devem fazer exames periódicos para que haja, se for o caso, uma detecção precoce, o que aumenta muito a eficiência do tratamento.


Fonte: Revista Medicando - Adaptado.