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Diabetes Mellitus


O diabetes mellitus é uma doença caracterizada por hiperglicemia (elevada taxa de glicose no sangue) associada a complicações, disfunções e insuficiências de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sangüíneos. 
Essa doença pode resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina (hormônio que promove a entrada de glicose nas células do corpo) em virtude da destruição das células do pâncreas, as quais são produtoras de insulina; distúrbios na secreção de insulina; resistência à ação da insulina; dentre outros. 

Os tipos de diabetes mais freqüentes são o  diabetes tipo 1, que compreende cerca de 10% do total de casos, e o diabetes tipo 2, que compreende cerca de 90% do total de casos.


Diabetes tipo 1

É o tipo de diabete que indica destruição de células produtoras de insulina, localizadas no pâncreas, levando ao estágio de deficiência parcial ou absoluta de insulina. 
Com a falta de insulina, a glicose não entra nas células, permanecendo na circulação sanguínea em grandes quantidades, logo faz-se necessário administrar esse hormônio no diabético para prevenir cetoacidose, coma e morte. 
O desenvolvimento do diabetes tipo 1 pode ocorrer de forma rapidamente progressiva, principalmente, em crianças e adolescentes (pico de incidência entre 10 e 14 anos), ou de forma lentamente progressiva, geralmente em adultos.


Diabetes tipo 2

O termo tipo 2, designa o quadro de diabetes onde a produção de insulina pelo pâncreas é constante, mas há uma incapacidade dos músculos e tecido adiposo em absorver a glicose do sangue devido a redução do número de receptores para insulina. Nestes casos, a produção de insulina pode estar ou não normal, mas como os receptores não estão funcionando direito ou estão em pequenas quantidades, a insulina não consegue promover a entrada de glicose necessária para dentro das células, aumentando também as concentrações da glicose na corrente sanguínea. Nestes casos, é mais recomendável a prática de atividade física e regulação da dieta, entretanto, há casos em que a insulina é indicada para o controle da hiperglicemia.

Cerca de 50% da população com diabetes não sabe que são portadores da doença, algumas vezes permanecendo não diagnosticados até que se manifestem sinais de complicações. Por isso, testes de rastreamento são indicados em indivíduos assintomáticos que apresentem maior risco da doença como:
• Idade maior de 45 anos.
• Sobrepeso (Índice de Massa Corporal IMC >25).
• Obesidade
mulheres, medida na altura das cristas ilíacas).
• Antecedente familiar (mãe ou pai) de diabetes.
• Hipertensão arterial (maior que 140/90 mmHg).
• Colesterol alto
• Diagnóstico prévio de síndrome de ovários policísticos.
• Doença cardiovascular, cerebrovascular ou vascular periférica definida


Prevenção


Mudanças de estilo de vida, redução de peso em caso de obesidade, manuntenção do peso perdido, aumento da ingestão de fibras, restrição energética moderada, restrição de gorduras, especialmente as saturadas, dieta balanceada e aumento de atividade física regular.



Sintomas:

Os sintomas clássicos de diabetes são: 
- poliúria (aumento do volume urinário), 
- polidipsia (sede aumentada e aumento da ingestão de líquidos), 
- polifagia (apetite aumentado)
- perda involuntária de peso. 
Outros sintomas que levantam a suspeita clínica são:
fadiga, fraqueza, letargia, prurido cutâneo e vulvar e infecções de repetição.



Tratamento

O tratamento é baseado nos seguintes conceitos:

  • Conscientização e educação do paciente, sem a qual não existe aderência.
  • Alimentação, dieta e exercícios físicos adequados para cada tipo de diabetes e para o perfil do paciente
  • Medicamentos terapêuticos como insulina e hipoglicemiantes orais que devem ser administrados estritamente segundo a orientação médica
  • Monitoração dos níveis de glicose


Procure o médico para fazer exames de rotina, pois prevenir é melhor que remediar!




Fonte: Cadernos de Atenção Básica n16, Diabetes Mellitus. Ministério da Saúde. Brasília, 2006.

Homens, Tamanho Não é Documento!


Apesar de todas as informações sobre sexo disponíveis nos dias atuais, o desconforto relativo ao tamanho do pênis ainda é uma das preocupações mais constantes dos homens, capaz de interferir negativamente em sua vida sexual. Para se ter idéia, o projeto Amar Bem, criado pelo psicoterapeuta Moacir Costa em 2003, recebeu nos últimos três anos mais de 27 mil ligações, em um equilíbrio notável: 49% de mulheres e 51% de homens. Destes telefonemas, aproximadamente 10% foram de homens queixando- se do tamanho (considerado pequeno) de seu órgão genital.

Muitas vezes ignorando o fato de que o prazer feminino está localizado na entrada da vagina, eles alimentam a frustração e te mem a comparação com outros homens e a insatisfação de suas parceiras. Nesta entrevista o médico Moacir Costa esclarece dúvidas e elimina mitos sobre o assunto.


A que isso se deve: questões culturais ou pura falta de informação?
A cultura, o meio social e o educacional, na maioria das vezes, erroneamente valorizou em excesso o desempenho do homem e a intolerância por qualquer falha ou insegurança. A necessidade de se mostrar sempre vencedor ou conquistador fez com que muitos representantes do sexo masculino pagassem um preço elevado por essas distorções. A ignorância ou falta de informações objetivas sobre a própria sexualidade, a importância do seu vínculo ou relacionamento com a mulher e a possibilidade de realização e prazer contribuem, sem dúvida, para o desenvolvimento desses conflitos psicológicos.


De que maneira essa insatisfação pode interferir na vida sexual do casal?
O desconforto do homem que considera ter o pênis pequeno pode interferir no seu desempenho sexual devido à preocupação em não agradar a parceira ou em falhar justamente na hora H. O impacto desse problema, então, acaba contribuindo para aumento do ciúme, brigas constantes, redução do namoro e de trocas afetivas.


O projeto Amar Bem registra casos de mulheres insatisfeitas com o tamanho do pênis de seus parceiros?
Raramente. Exceto em situações excepcionais com homens portadores de micropênis - abaixo de 8 cm em ereção. Alguma s se queixam de desconforto e dores na relação quando o pênis é muito grande - acima de 20 cm - mas isso também é incomum.


Qual deve ser a postura da mulher que se depara com um homem descontente?
Ela tem que falar francamente para o parceiro que o mais importante para o prazer na vida a dois não está vinculado ao tamanho do órgão, mas à admiração entre eles. Ou sugerir que procure uma terapia psicológica para resolver seus conflitos pessoais.


O tamanho realmente influencia na (in)satisfação sexual feminina?
Não interfere e não tem nenhuma correlação com o prazer da mulher. A habilidade do homem em descobrir as maneiras que a parceira mais gosta de ser tocada é que contribui para o aumento da satisfação ou para a garantia do prazer. A química entre eles, a admiração mútua e os laços de confiança, sim, colaboram para a interação sexual.

Em que casos os centímetros a menos podem, realmente, ser considerados problema?
O micropênis é capaz de interferir mais pelo aspecto físico, pelo impacto que possa causar, como a falta de motivação de desejo da mulher. Por outro lado, o órgão com mais de 22 cm pode provocar dor e desconforto, bloqueando o desejo e o prazer.

O que pode ser feito pelo casal nesses casos?
Deve-se procurar orientação psicológica e, também, novas maneiras ou posturas sexuais que provoquem menos desconforto e mais excitação.


A insatisfação do homem com seu pênis alimenta um mercado de técnicas e produtos 'engrandecedores'. Há algo de efetivo e seguro entre eles?
 Não. A insatisfação do homem com o seu pênis é, na quase totalidade dos casos, fruto de problemas emocionais e sexuais não resolvidos. O tamanho do órgão passa a ser, para o insatisfeito, causa de todos os males ou medos, o que não é verdade. Homens inseguros, com baixa auto-estima, e que usam o pênis como fonte ou origem de seus conflitos se mostram vulneráveis e estão sempre em busca de soluções mágicas, mas que na prática têm trazido mais dissabores que alegrias ou satisfações. Esse mercado é uma forma de usar ou abusar dos problemas alheios em benefício próprio. Não existe comprovação científica para essas chamadas 'propostas terapêuticas'.


Que males determinados produtos ou técnicas podem causar?
A lista é grande. Além de agravar o estado depressivo e comprometer ainda mais a auto-estima, podem ocasionar lesões vasculares ou perda de sensibilidade devido às lesões de inervações penianas que deveriam ser evitadas.


As cirurgias plásticas podem ser recomendadas?
É importante avaliar cada caso. Em situação de trauma por contusão ou acidente, a cirurgia pode ser benéfica. Nos casos de aumento de pênis, que cresce a circunferência ou o tamanho em 2 cm, soltando-se o ligamento suspensor do pênis, os custos são enormes para poucos benefícios.


Trata-se, portanto, de uma questão muito mais psicológica do que física?
Sem dúvida alguma. Os transtornos nessa área estão basicamente na cabeça masculina. Homens com essas preocupações obsessivas com o tamanho de seu órgão sexual sentem-se menores e inseguros em relação à vida como um todo. O problema está, verdadeiramente, em suas emoções.


Fonte: Revista Saúde e Lar

O Piercing Oral sob a visão da Odontologia

A irreverência do adolescente é incontestável, mas a teimosia também!
Muitos adolescentes colocam piercing ou fazem tatuagem para se destacar no grupo ou definir traços de sua personalidade e normalmente um só não basta: o jovem coloca vários espalhados pelo corpo, sendo que um dos locais preferidos pelos amantes desse adorno tem sido a boca.

A colocação do piercing nessa região preocupa os especialistas em odontologia devido à série de complicações que ele pode trazer ao usuário, como alergias, fratura nos dentes, periodontites, halitose (mau hálito), infecções locais, inflamação severa na língua, alteração da fala, trauma no palato, hemorragias, podendo até aumentar o risco de câncer de boca devido a esses traumas na mucosa oral.

Mesmo havendo vários trabalhos científicos provando que o piercing bucal faz mal à saúde, é complicado convencer os jovens sobre os riscos que correm. Resultado: os odontologistas mudaram de estratégia. Em vez de só contra-indicá-lo, passaram a orientar sobre os danos que podem causar e a ensinar o adolescente, portador do acessório, a se proteger e a se cuidar o máximo possível.


Piercing Bucal e Piercing no Dente.


É importante saber diferenciar o piercing bucal do piercing no dente.

No primeiro caso, o acessório é colocado após a perfuração da mucosa dos lábios, das bochechas ou da língua. É confeccionado em ouro, aço cirúrgico ou titânio, materiais que apresentam boa compatibilidade, fato esse que não impede ‘efeitos colaterais’ após a sua colocação, a qual geralmente é feita nas lojas que vendem o produto.
Já o piercing dental — um pequeno strass ou lasca de metal brilhante (como o ouro ou o aço) — é colado na face externa do dente, sendo que somente um dentista pode fixá-lo, utilizando, para tanto, uma cola especial compatível com o dente.
Independente do tipo de piercing oral, os odontólogos recomendam uma série de cuidados para reduzir os danos causados por esses adornos:

Para piercing na língua, bochecha ou lábios, recomenda-se:
1.                      Diminuir a mobilidade do adorno: não brincar de torcer, mordiscar, girar ou tocar o piercing com as mãos, já que esses tipos de hábitos aumentam os traumas na mucosa.
2.                      Tomar muito cuidado durante a mastigação: na hora de provar os alimentos, certificar-se de que não está mordendo o piercing, o que pode provocar desgastes ou fraturas nos dentes.
3.                      Tirar o piercing durante a higiene bucal. Após alimentar-se, retire o adorno, escove os dentes, use o fio dental, higienize a língua e as bochechas internas com a escova e, em seguida, escove o piercing como uma prótese dentária antes de colocá-lo no local.
4.                      Fazer bochechos com produto antisséptico. Para tanto, consulte um dentista que irá indicar a melhor marca e a dosagem diária do líquido.

Para piercing nos dentes, recomenda-se:
1.                      Caprichar na higiene: depois de cada refeição, escove os dentes e dê uma atenção maior àquele em que o piercing foi colado.
2.                      Usar o fio dental: não esquecer de intensificar o seu uso ao redor do adorno para retirar a placa bacteriana que tende a se fixar.
3.                      Fazer bochechos com um antisséptico indicado pelo seu dentista.


Antes de furar, é bom saber...

... EXISTEM RISCOS E `EFEITOS COLATERAIS´ COM O USO DO PIERCING ORAL:
INFECÇÃO: a boca contém milhões de bactérias que podem causar infecções depois da fixação de um piercing oral, já que o adorno lesa o tecido bucal, criando uma porta de entrada para esses microorganismos.
SANGRAMENTO PROLONGADO: caso um vaso sangüíneo seja perfurado durante a colocação, pode haver forte sangramento e hemorragia.
DOR E INCHAÇO: são sintomas comuns no usuário de piercing na boca. Em casos mais sérios, a língua pode inchar muito, comprometendo, dessa forma, a passagem de ar, a respiração e a fala.
DENTES DANIFICADOS: o contato com o adorno pode danificar o dente por causa do atrito excessivo. Dentes com restaurações — coroas ou jaquetas, por exemplo — também podem ser prejudicados pelas peças de metal.
FERIMENTO NA GENGIVA: o piercing pode ferir o tecido da gengiva e causar retração gengival. O problema torna os dentes mais vulneráveis às cáries e à periodontite.
INTERFERÊNCIA ORAL: o acessório aumenta a produção de saliva, impedindo a pronúncia correta das palavras, além de dificultar a mastigação.
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS: com a perfuração, a pessoa fica mais suscetível a doenças, como a aids, se tiver o contato com portadores da doença, por meio do sexo oral ou beijo.
ENDOCARDITE: o piercing oral pode causar inflamação das válvulas e dos tecidos cardíacos. A ferida causada pela perfuração facilita a entrada de bactérias na corrente sangüínea, as quais podem chegar ao coração e desencadear essa patologia.



Fonte: Revista Viva Saúde - Adaptado.

Combate ao Fumo: Apague esse mal.


O cigarro, que tradicionalmente foi associado ao glamour e à rebeldia adolescente, hoje está vinculado à doença, ao vício e à inadequação social. Se antes era possível ser fumante sem nunca questionar o hábito, hoje todo adepto do fumo se depara com o desafio de deixar de fumar.

O tabagismo é uma doença e, como toda doença, é preciso ser tratada, entretanto, sabe-se que parar de fumar não é fácil, mas também não é impossível! O primeiro passo é querer, ter vontade própria de deixar o fumo.

Por que é tão difícil parar de fumar? 
A culpa é da nicotina, uma das mais de 90 substâncias tóxicas presentes no cigarro, a qual causa dependência. Ao dar uma tragada, as moléculas de nicotina são absorvidas pelo pulmão e caem na corrente sanguínea, levando cerca de 7 segundos para alcançar o cérebro em uma região específica denominada de sistema límbico, o qual comanda as emoções e as necessidades básicas do corpo, como comer e dormir. Neste local, a nicotina se encaixa nos receptores de acetilcolina e passa a desempenhar as funções desse neurotransmissor como induzir a produção de substâncias relacionadas à sensação de prazer.
Aos poucos, o próprio cérebro diminui a produção de acetilcolina, contando com a atuação da nicotina para desempenhar a função desse neurotransmissor. São essas mudanças na estrutura cerebral que despertam a vontade de dar mais uma tragada, necessidade que se repete várias vezes ao dia. Com o passar dos anos, o fumante vai ficando ainda mais viciado, pois o número de receptores para a nicotina é aumentado, tornando a nicotina mais poderosa.


A forte sensação de desprazer e outros sinais desagradáveis que ocorrem na ausência de nicotina é conhecida como síndrome de abstinência, um dos fatores que mais dificultam parar de fumar. Isso sem falar na dependência psicológica, a falta que faz o velho hábito de estar com o cigarro por perto. Não é à toa que a maioria dos tabagistas simplesmente não consegue se livrar do vício na primeira tentativa. Cerca de 80% dos que param pra valer só são bem-sucedidos depois de tentar cinco vezes. Por isso, se você já tentou apagar o cigarro do seu cotidiano sem sucesso, não desista.

Como parar de fumar?

Largar o cigarro depende, em primeiríssimo lugar, do desejo do fumante.
É ele quem deve enumerar os inúmeros benefícios da decisão e preparar estratégias para superar os sintomas da abstinência que funcionem no seu caso. 
Quem pretende abandonar vício sozinho vai se defrontar com o embate entre o desejo de parar e a necessidade, tanto
psicológica como fisiológica, criada pelo cigarro. Devido a isso, 
É bom
 ir reduzindo em 20% o número de cigarros tragados a cada semana até chegar ao dia estabelecido, aquele de zerar o hábito de vez.

Também é importante buscar alternativas quando bater aquela vontade de dar suas baforadas. Vale tudo: fazer atividade física e exercícios de respiração, cantar, rabiscar e evitar os gatilhos, as situações que propiciam a recaída: tédio, estresse, companhia de outros fumantes, bebidas alcoólicas e café. Para fechar o cerco à síndrome de abstinência, peça a ajuda (e a paciência) da família e dos amigos. 
Além, é claro, de tirar de cena objetos que lembrem o vício, como cinzeiros.

O que mais pode lhe ajudar? 
Medicamentos, psicoterapia e terapias alternativas sempre respaldado pela orientação médica.


Prepare-se para dar adeus ao fumo!

Sem um bom treino para vencer essa luta, as tentativas em geral são infrutíferas. E a arma mais importante para evitar frustrações é a informação. O fumante deve estar consciente de que é um dependente e que a briga vai ser dura, mas que ele pode, sim, sair vitorioso.
O primeiro passo é marcar uma data e espalhar a notícia para familiares e amigos. “Assim você assume um compromisso com as pessoas de quem gosta e isso vai ser um incentivo a mais para persistir na batalha”, afirma Ricardo Meireles, técnico antitabagismo do Instituto Nacional do Câncer, o Inca.
A etapa seguinte é pensar em estratégias sobre como parar de fumar: vou usar esse ou aquele método? Devo ou não tomar remédio? Será que é melhor buscar ajuda profissional? Consigo enfrentar a barra sozinho? Pergunte-se também quais são os gatilhos que o levam a acender um cigarro.


Se você fuma para aliviar a tensão, por exemplo, o ideal é que evite ficar estressado durante a abstinência. Vale até procurar um médico que poderá receitar um antidepressivo. Outra boa dica é conversar com ex-fumantes. Eles vão contar como foi esse processo, o que fizeram para conseguir, qual o método que usaram. Os especialistas também sugerem que você escreva os motivos que o levaram a tomar a decisão e listar os benefícios que ela trará à sua vida. Lembre-se de carregar esse papel sempre com você. E aí, quando bater aquela vontade de jogar tudo para o alto e botar o cigarro na boca, leia o texto com atenção.

Cuidado ele é mal, possui 6 patas e o pente fino cata!





A pediculose é uma infestação causada pelo Pediculus humanus capitis (piolho do couro cabeludo) e por outras espécies de Pediculus.
Com a volta às aulas, o piolho do couro cabeludo passa a ser um tema recorrente nas escolas infantis, pois essa infestação gera muito incômodo, preconceito e, se não tratada, pode se transformar em uma contaminação em massa.





 Características do Piolho
O piolho da cabeça é um inseto que possui de 3 a 5 mm, 6 patas com garras que facilitam sua locomoção pelos fios de cabelo; antenas curtas, ausência de asas e perfura a pele do couro cabeludo para se alimentar de sangue.
São muito bem adaptados, pois seus ovos (lêndeas) já foram encontrados em múmias egípcias de 5.000 anos atrás.
É conhecido que uma fêmea pode colocar entre 50 a 250 ovos durante a sua vida adulta, que dura entre 3 a 4 semanas. Esses ovos, também conhecidos por lêndeas, são firmemente colados nos fios de cabelo e ficam encubados por um período de 6 a 9 dias, saindo dele um
piolhinho ainda sexualmente imaturo, chamado de NINFA, o qual levará cerca de 10 dias para atingir o tamanho de um piolho adulto como pode ser observado na figura abaixo que ilustra o ciclo de vida de um piolho.




 - Sinais 
Dependendo do grau de infestação, há a manifestação de diferentes sintomas como coceira, irritação e formação de feridas no couro cabeludo, as quais ajem como porta de entrada para infecções bacterianas. Esse incômodo gerado pode ainda ocasionar insônia e dificuldade de concentração e, em casos graves de infestação, dores de cabeça com inflamação dos linfonodos do pescoço. Diante disso, nota-se a importância do tratamento dessa pediculose. 






- Formas de Contágio
Como o piolho não possui a capacidade de voar ou pular de uma cabeça para outra, as formas de contágio se dá através do contato direto cabeça/cabeça ou pelo compartilhamento de objetos como bonés, pentes ou escovas de cabelo, travesseiros, presilhas de cabelo, dentre outros. Como o piolho é leve, ele pode ser levado pelo vento e cair na cabeça de outra pessoa.

- Métodos de Eliminação do Piolho.
O método mais recomendado é a catação manual associada ao uso do pente fino diariamente. Entretanto, existe algumas receitas da vovó que aparentemente funcionam, um exemplo é a aplicação de solução salina com vinagre nos cabelos.
Além disso, há disponíveis nas farmácias, os produtos piolhicidas na forma de shampoos, loções e sabonetes, os quais devem ser prescritos pelo médico, uma vez que podem gerar reações alérgicas. Recomenda-se também o uso individual dos objetos previamente listados acima como forma de conter a transmissão ou de evitar a recontaminação.

*É terminantemente PROIBIDO utilizar inseticidas como NEOCID, BAYGON e afins no tratamento piolhicida, pois estes produtos causam alergia e intoxicação.

Fonte: Apostila Controle da Pediculose. Unicamp, 2000. NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2004.

Doe Leite, a vida Agradece!


O leite humano é muito importante para todos os recém-nascidos. Ele alimenta e protege o bebê contra diarreia, infecções respiratórias, diabetes e alergias. Entretanto, há bebês que necessitam do leite doado para sobreviver, pois várias mães não conseguem amamentar ou não têm leite suficiente para atender as necessidades dos filhos. Para estas situações, foram criados os bancos de leite humano que recebem, pasteurizam e distribuem para as crianças que necessitam.

Quem pode doar??
Toda mulher saudável com excesso de leite e que não use medicamentos que impeçam a doação, que não fume ou consuma bebidas alcóolicas. O leite deve ser retirado depois que o bebê mamar ou quando as mamas estiverem muito cheias. 

Como funciona o sistema de doação?
A lactante entra em contato com o banco de leite de sua cidade. Ela recebe um frasco esterilizado no qual depositará o leite. Após isso, deverá pôr o frasco no congelador ou no freezer e aguardar que uma equipe irá a sua casa recolher a doação. 
Em algumas cidades, a Rede de Doação faz parcerias com órgãos como a Polícia Militar, os Correios e o Corpo de Bombeiros, que vão à casa das doadoras receberem o leite. Após receber o leite, os bancos realizam um exame para verificar se não houve contaminação por algum microorganismo, como vírus ou bactéria. O controle do leite é muito rígido.

As mães podem localizar um banco de leite mais próximo ou se informar sobre a coleta:
·  no portal da Rede Nacional de Bancos de Leite Humano (www.redeblh.fiocruz.br)
·  no disque saúde (0800 61 1997), ligação gratuita.

Divulgue essa idéia!!


;D

O Perigo na Cozinha!



Um verdadeiro criadouro de fungos e bactérias pode ter se instalado na cozinha de sua casa. Mas os riscos de contrair uma infecção por bactérias que causam doenças podem ser reduzidos em até 99% se algumas práticas cotidianas passarem a ser adotadas. Se ligue nas dicas!!

Aposente o pano de prato e o pano de secar a pia.
Esses tecidos apresentam condições ideais para as bactérias se proliferarem, principalmente quando ficam úmidos por muito tempo. Utilize o rodo de pia, as toalhas de papel para secar as mãos durante o preparo de alimentos e o escorredor de prato.

Substitua os utensílios de madeira (tábua de carne, colheres e rolo de madeira) por objetos de plástico ou metal.
A madeira acumula matéria orgânica e absorve umidade, o que é favorável para a multiplicação das bactérias. Além disso, não há como desinfetar objetos a base de madeira porque a umidade fica retida neles.

Utilize lixeiras de pedal na cozinha em vez de lixeiras de pia.
Durante a preparação dos alimentos, fatalmente, você vai precisar abrir a tampa da lixeira de pia, contaminando as mãos e consequentemente os alimentos.

Evite consumir ovos crus (maionese caseira e ovo frito com gema mole).
Ovos crus podem apresentar na gema a bactéria Salmonella, que provoca infecção intestinal.

Não use vinagre para desinfetar frutas e verduras.
Esse produto não é recomendado para essa função. Nesse caso, a melhor opção é a água sanitária. Mas fique atento, existem vários tipos desse produto a venda no supermercado e nem todos podem ser usados em alimentos, por isso é preciso ler o rótulo antes para saber qual é o indicado. Além disso, siga à risca as instruções sobre a quantidade de água a ser aplicada, ou sua família pode correr o risco de sofrer uma intoxicação.

Não é preciso esperar a comida esfriar para guardar na geladeira.
Isso era feito antigamente porque as geladeiras não conseguiam refrigerar o pote quente com facilidade. Hoje, não é mais necessário e ainda é mais recomendado guardar a comida ainda quente para que as bactérias não tornem-se metabolicamente ativas à temperatura ambiente na superfície do alimento. Não guarde a panela de comida na geladeira, pois ela não veda direito o alimento e leva muito tempo para ser refrigerada.

O descongelamento de comida deve ser feito dentro da geladeira.
O descongelamento de carnes deve ser feito dentro da geladeira ao ser colocado na prateleira de baixo. Evite descongelar à temperatura ambiente durante toda a noite ou então descongelar na água, pois esse ambiente, nessas condições, pode servir como um criatório de micróbios. Em situações de emergência, é preferível preparar o alimento congelado, tomando cuidado para que ele seja totalmente aquecido, até mesmo o centro, que costuma demorar mais tempo para descongelar.

Organize sua geladeira.
Produtos prontos para ser consumidos devem ficar nas prateleiras de cima;
os quase prontos, ou seja, aqueles que vão precisar ser cozidos antes do consumo ficam no meio; e os alimentos crus (carnes ,frango) que serão descongelados devem ser colocados na prateleira de baixo. Isso serve para que um alimento que esteja descongelando não possa contaminar aquele pronto para consumo.

De olho nas Compras.
Leia sempre os rótulos, verifique nas embalagens a data de validade e confira os carimbos de aprovação dados pela Vigilância Sanitária ou outro orgão fiscalizador. Evite as latas que estejam amassadas, estufadas ou enferrujadas. Quanto aos congelados, o ideal é que eles estejam completamente duros e as caixas não podem estar molhadas ou deformadas.


Através de cuidados simples, você mantém sua cozinha livre dos germes que causam doenças!

......
(fonte: http://www.unb.br/noticias/bcopauta/index2.php?i=350)


Prevenção do Acidente Vascular Cerebral - AVC

A cada seis segundos, independentemente da idade ou sexo, alguém  morre de Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou Derrame.  Para enfrentar esta epidemia silenciosa a Organização Mundial de AVC (World Stroke Organization -WSO)  alerta sobre medidas urgentes e lança a campanha "Um em cada seis", no Dia Mundial do AVC, 29 de outubro.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, o AVC ou Derrame é a segunda principal causa de morte entre pessoas acima dos 60 anos de idade e a quinta causa principal dos 15 aos 59 anos. O AVC também afeta crianças, incluindo recém-nascidos. A cada ano, cerca de seis milhões de pessoas morrem de acidente vascular cerebral. O número de mortes por AVC supera as provocadas pela  Aids, tuberculose e malária, doenças que foram referência de sucesso em campanhas de saúde pública.


O objetivo da campanha é colocar a luta contra o Acidente Vascular Cerebral como tema central da agenda global de saúde. “Todos estão em risco e a situação pode piorar com a complacência e a inércia”, afirma a coordenadora de neurologia da Secretaria de Saúde,Mirian Moura.


A campanha  "Um em cada seis" tem o objetivo de lembrar que o AVC pode ser prevenido e os sobreviventes podem recuperar-se totalmente e manter a qualidade de vida com os cuidados e apoio adequados.  Apesar de o AVC ser um evento súbito, ele se instala ao longo de anos, de forma silenciosa. Por isso o essencial é prevenir a ocorrência, através do controle da Hipertensão e da Doença Vascular, com as seguintes medidas:


1. Conheça os seus próprios fatores de risco: hipertensão arterial, diabetes e colesterol alto.
2. Seja fisicamente ativo e exercite-se regularmente.
3. Evite a obesidade, mantendo uma dieta saudável.
4. Limite o consumo de álcool.
5. Evite o fumo e o cigarro. Se você fuma, procure ajuda para parar agora.
6. Aprenda a reconhecer os sinais de alerta de um AVC.

No Brasil o AVC é a primeira causa de morte por doença  e de incapacidade, com um enorme impacto econômico e social. Devido a isso, é importante aprender a reconhecer o AVC  e procurar rapidamente um serviço de atendimento de emergência nas seguintes situações:


Início súbito de qualquer dos sintomas abaixo:


- Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna,  especialmente em um lado do corpo
- Confusão, alteração da fala ou compreensão
- Alteração na visão (em um ou ambos os olhos)
- Alteração do equilíbrio,  na coordenação  ou alteração no andar
- Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente



          Previna-se enquanto é Tempo! 


Fonte: Secretaria da Saúde do Distrito Federal